"O presidente sabiamente alegou que, tendo sido uma decisão amadurecida durante sete anos e aprovada por unanimidade, não seria o governo que ia vetar. Nós agora vamos nos adaptar à decisão do Congresso Nacional", declarou. Sobre a polêmica com Lula, que lhe impôs uma reprimenda, Costa preferiu destacar que o assunto está encerrado. "É natural existirem diferenças de opiniões em determinados momentos. Mas a partir do momento que o presidente toma uma decisão, nós temos de implementá-la."
O ministro afirmou que existirão três tipos de planos de saúde no país a partir de agora: os anteriores à legislação de 1998; os regidos pela legislação de 1998 (que proíbe o reajuste por mudança de faixa etária para quem tem mais de 60 anos e é associado ao plano há pelo menos dez anos) e os abrangidos no Estatuto do Idoso (que veta reajuste para clientes com mais de 60 anos). Costa avaliou ainda que as operadoras dos planos passarão a fazer cálculos para compensar as perdas com o proibição do reajuste para os sexagenários.
Ele assegurou que a pasta vai trabalhar para uma uniformização nas normas sobre os planos de saúde. "Temos feito um esforço para que todos tenham os mesmos direitos e nós possamos ter a regulamentação feita de forma adequada."
Humberto Costa citou uma pesquisa do Ministério que afirma que 90% da população brasileira já utilizou o serviço público de saúde em algum momento da vida. E afirmou que o governo trabalha para melhorar os serviços oferecidos à população.
"Esses problemas (do atendimento no serviço público) não começaram agora, são problemas de muito tempo. Nós temos de, ao longo destes quatro anos, trabalhar com a perspectiva de melhorar a qualidade do atendimento."
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