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Russomanno visa eficiência no serviço público
João Jabbour e Wilson Marini
Da APJ
26/09/2010 | 07:29
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Assegurar a eficiência do serviço público, que atualmente é "de péssima qualidade" em todos os setores da vida. Essa em síntese é a proposta de governo do candidato Celso Russomanno (PP), exposta em sabatina na Rede APJ (Associação Paulista de Jornais).

Ao mudar a gestão do atendimento das necessidades do cidadão, segundo ele, melhoram todos os setores ligados ao cotidiano da maioria, como Saúde, Educação e Segurança Pública, problemas que afetam diretamente a população.

O princípio é válido para enfrentar problemas de infra-estrutura no Estado (como aeroportos e estradas) e a promoção do agronegócio. E também, do ponto de vista do consumidor, dos serviços de concessionárias e permissionárias. Ele citou especificamente os serviços de telefonia fixa e celular.

Sobre a eficiência dos serviços públicos, afirmou que o principal desafio é um só: "O serviço público, que é de péssima qualidade. Me diga um serviço de boa qualidade, um só, e desisto de minha candidatura agora. Exemplo posso dar em qualquer área. Numa entrevista, um jornalista disse: o Poupatempo. Que bom! Um serviço público para corrigir as deficiências dos outros serviços públicos".

No setor de Saúde, Russomanno afirmou que "o Estado tem de fazer concursos regionais e estabelecer que o médico só pode ser removido da localidade após 10 anos, para dar segurança ao profissional, para se fixar na cidade".

Acerca de Educação, sua proposta é valorizar o professor. "Tem que ganhar decentemente. Brasília paga R$ 3.000, aqui R$ 1.500. E dar carreira. Um professor nunca chega a diretor da escola, o médico não chega a diretor do hospital."

Uma das principais bandeiras do progressista, a Segurança também foi enfatizada. "Sou presidente da Frente Parlamentar da Polícia Federal. Tínhamos levantamento de que era a polícia mais corrupta. Como resolver? Pagando bem", discorreu, ao acrescentar que a administração dos presídios em São Paulo é "maria-mole". "Os presídios são depósito de gente, não tem trabalho."

Quando o assunto foi pedágios, reiterou que irá rever os contratos. "Os contratos foram firmados com a administração de 20% a 22%. Os outros Estados cobram 7% ou 8%. Vou rever. A lei de licitações (8.666/93) autoriza isso e vou tirar o imposto do pedágio e dá para baixar em média 30%", frisou Russomanno.




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