Artigo

Obedecendo as disposições do parágrafo 1º do artigo 15 do Estatuto da Associação Comercial e Industrial de Santo André, fomos indicados pelo Conselho Superior da entidade para presidir os trabalhos da eleição dos integrantes da diretoria executiva e do conselho fiscal, para o triênio 2012/2015. Depois de marcada a data (dia 26), obrigatoriamente dentro da segunda quinzena de janeiro, procedeu-se a publicação do edital, tudo de acordo com as regras estipuladas pelo estatuto. Daí se desenrolaram todas as medidas consequentes, como data da apresentação das chapas com os candidatos que as compunham, nomeação dos mesários, e outros requisitos.

Desde 1988 não havia disputa para as citadas eleições. Sempre tivemos apenas uma chapa, e, historicamente, nunca a presença de associados eleitores ultrapassava a casa dos 100. Porque, sendo chapa única e voto não obrigatório, havia pouco interesse no comparecimento. Neste ano, com a inscrição de duas chapas, a disputa se acirrou, proporcionando verdadeira caça aos votos. Houve entrevistas, debates, através de todos os meios de comunicação existentes, inclusive distribuição de panfletos, com os dois candidatos, Evenson Dotto e Flávio Martins, participando ativamente de campanha para angariar os votos dos associados.

Apesar de todo empenho dos candidatos, é preciso que se adiante: jamais o nível de atuação dos mesmos teve qualquer arranhão. Tudo transcorreu num clima cordial e de respeito. Nas diversas reuniões que tivemos, sempre transpareceu o bom entendimento entre ambos. Afinal, não havia razões para o contrário. Os dois são integrantes participantes da Acisa. Esse clima permaneceu durante todo o processo de eleição, culminando na vitória, nas urnas, do candidato Evenson Dotto. Compareceram 416 associados.

Foi muito gratificante, ao término da apuração, ver os dois candidatos confraternizando, e notando pelas palavras do vencedor que, doravante, as forças que disputaram o cargo estariam se unindo pelo engrandecimento da entidade. Na verdade, essa eleição marcou como acontecimento histórico na vida da Acisa. A disputa de mais de uma chapa foi demonstração inequívoca da democracia. Serviu, também, para colocar a Acisa em grande evidência perante a população de Santo André, lugar onde ela sempre esteve participando ativamente da vida do município. Serviu para mostrar a grandeza da entidade e, inclusive, atrair para si muitos associados que nunca haviam entrado em sua sede, como testemunhamos em diversas conversas durante o pleito, a esse respeito.

Como presidente dos trabalhos, nomeado pelo conselho superior, nesses 50 dias de atuação, procuramos, sempre, adotar medidas sem a mínima intenção de direcionamento a qualquer das chapas, como não poderia deixar de ser. Mesmo porque, via nos dois todas as condições de bem dirigir a entidade. Quem quer que fosse o vencedor, a Acisa estaria em ótimas mãos.

Parabéns ao Evenson! Em nosso ponto de vista, não houve perdedores, apenas vencedores e, sem dúvida, a maior vitória coube à Acisa.

José Bueno Lima é advogado, escritor e integrante do Conselho Superior da Acisa.

PALAVRA DO LEITOR

Ninguém merece!

Não dá mais para aguentar a cara de pau desses políticos. É lendo este Diário que ficamos sabendo das traições e pactos desses aproveitadores da nossa Nação. O prefeito de Santo André, Aidan Ravin, não aguenta ver a cara do secretário de Gabinete, Nilson Bonome, e mesmo assim este quer se impor. Ele e o Gilberto Kassab, prefeito da Capital, são vira-casaca. Deviam se juntar e abrir outro partido, o PDT, partido dos traidores. Carlos Grana e Fernando Haddad ninguém merece! Aliás, Lula tem de ser interditado e não indicar prefeitos e principalmente ministros.

Nilzete Oliveira, São Caetano

Resposta

Em relação à reportagem ‘Justiça devolve 27 fazendas a Daniel Dantas' (Diário OnLine, dia 22), gostaríamos de comentar que: 1 - a Operação Satiagraha está sustentada em dois pilares: obtenção ilegal de provas e fraude processual. O instrumento do habeas corpus só permite atingir um desses pilares. 2 - a defesa do Opportunity pediu o trancamento pela obtenção ilegal das provas por meio de habeas corpus por ser mais rápido. O habeas corpus só é concedido se o absurdo jurídico for de tal magnitude que dispensa o exame de fatos. Esse instrumento (habeas corpus), contudo, não permite avançar para demonstrar, por exemplo, que as provas são fraudadas.

Elisabel Benozatti, Comunicação do Opportunity

Sem participação

Os governantes de São Bernardo lançaram o Governo de Participação, mas poucas participações se realizaram. Os moradores da Rua Terezina C. Fantinati, bairro Assunção, fizeram abaixo-assinado pedindo que a rua se transformasse em mão única, pois é estreita, as calçadas têm menos que 90 cm e a via tem forte declínio. Os carros estacionam nos dois lados, o que complica o trânsito. Logo no início o governo fez várias reuniões, ouvindo os problemas de cada região. Assim fizeram também na Escola Municipal Gomes Cardim, prometendo solução de imediata. Passaram-se mais de três anos e ainda nada! O estacionamento para o pessoal da escola desapareceu. A solução é o governo criar orelhas para ouvir melhor, fazer da rua mão única e criar estacionamento para o pessoal da escola. Bom seria também gastar uns litros de tinta para pintar as lombadas vingativas na Castelo Branco e dar solução para a ligação da via para a Imigrantes.

Serge R. Vandevelde, São Bernardo

Haddad

Estrategicamente o ministro da Educação, Fernando Haddad, preparou sua saída do governo após quase seis anos à frente da Pasta, que praticamente foi um fiasco. A qualidade da Educação não melhorou no País, o Enem não funcionou, deixou os jovens transtornados. Nunca vi tanta incompetência numa Pasta deste governo Dilma! Como se não bastassem os escândalos, agora mais essa! Por que será que não querem mostrar o espelho da prova de redação se até a OAB já disponibiliza a prova escrita para eventuais recursos? Isso tem uma resposta: falta de capacidade técnica do ex-ministro e equipe. E o pior é que saiu de fininho, pois é o candidato do Lula à prefeitura de São Paulo. Milhares de jovens paulistanos não votarão nesse senhor, e para os esquecidos, não haverá problemas, vamos lembrá-los.

Ailton Gomes, Ribeirão Pires

Professorado

O Centro do Professorado Paulista, sempre em defesa dos seus associados e da Educação, não pode de maneira nenhuma compactuar com a decisão tomada pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, que fere o espírito da Lei 11.738/08. O CPP exige o fiel cumprimento da legislação que prevê que na composição da jornada de trabalho será observado o limite máximo de dois terços da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos. O Centro do Professorado Paulista está atuando em consonância com as demais entidades do magistério, tomando inclusive, se necessário, as medidas judiciais cabíveis.

José Maria Cancelliero, presidente do Centro do Professorado Paulista