A treinadora garante que as garotas estao muito bem preparadas e ``malucas' para competir. ``Mas é uma ansiedade boa.' Bárbara conta que a equipe brasileira treina praticamente todos os dias da semanas, menos aos domingos. ``Nos dias de semana os treinos sao de 9h às 12h30, depois de 14h30 às 18h, repetindo o primeiro período aos sábados.' Mas, segundo a treinadora, elas só vao atingir o ápice da forma mesmo quando chegarem a Camberra.
A chegada a Camberra vai ser uma mistura de alegria e tristeza. É que oito meninas vao embarcar para lá, mas só duas vao para Sydney. ``Duas vao por garantia, caso haja um acidente. Mas elas já sabem que serao cortadas. Choramos muito, mas nao podemos deixar a emoçao tomar conta', ensina.
Dayane Camilo, 22 anos, 1,60m e 45 kg, Camila Ferezin, 23 anos, 1,68m e 49 kg, Alessandra Guidugli, 24 anos, 1,71 e 52 kg, Talita Nacadomari, 15 anos, 1m54m e 40 kg (todas de Londrina/PR), Flávia de Faria (DF), 18 anos, 1,65m e 47 kg, Natália Eidt (RS), 14 anos, 1,69m e 49 kg, Michele Sauzano (SP), 17 anos, 1,60m e 49 kg e Maria Carolina Vieira (SC), 14 anos, 1,65m e 49 kg sao as representantes brasileiras, as duas últimas voltam. Dayane, Camila, Alessandra, Flávia e Michele estiveram em Winnipeg.
A história de cortes na ginástica rítmica do Brasil, no entanto, nao pára por aí. Juliana Coradine, medalhista em Winnipeg, foi cortada da equipe anteriormente. ``Precisava de um grupo com meninas mais altas e mais magras. A coreografia fica mais bonita', explica Bárbara, que recebeu críticas, sendo chamada de privilegiar as garotas de Londrina. ``Nao é bairrismo. É que vou escolher aquelas que estao comigo desde os seis anos de idade. Dessas pude corrigir os erros.'
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