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Ainda menino, Lulinha tem desafio de gente grande
Kátia Kazedani
Do Diário do Grande ABC
02/12/2007 | 07:14
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Aos 17 anos, o mauaense Luís Marcelo Morais dos Reis, o Lulinha, tem uma importante responsabilidade hoje: tentar ajudar o Corinthians a fugir do rebaixamento. Para isso, a equipe depende apenas de si, já que se vencer o Grêmio no Olímpico, em Porto Alegre, está salva. Mas, caso perca, tem de torcer para que Goiás e Paraná também sejam derrotados por Internacional e Vasco, respectivamente.

“Nós não queremos depender de outros resultados para escapar do rebaixamento. Depende somente de nós, e vamos fazer de tudo para não cairmos”, afirmou o meia-atacante.

Apesar da pouca idade e de ter feito o seu primeiro jogo completo pelo Alvinegro no dia 9 de setembro na derrota para o Paraná (1 a 0), ele considera o duelo de hoje e os dois passados (contra Goiás e Vasco) os mais importantes de sua carreira. “Foram os jogos mais difíceis que fiz até hoje e, com certeza, marcaram a minha vida”, disse o meia.

O confronto é decisivo. Mas o mauaense, que começou a jogar bola aos cinco anos na Vila Assis, garante que está tranqüilo para a decisão.

“Sabemos que a pressão é grande e que o jogo decidirá o nosso futuro. Mas temos de estar tranqüilos para podermos fazer a nossa parte e trazer um resultado positivo para a equipe”, completou Lulinha.

APOIO - A fase em que o Corinthians se encontra é difícil, não apenas para os jogadores e torcedores, mas também para os familiares dos atletas. “Todos nós estamos ansiosos com esse jogo. Mas tenho fé de que eles vão vencer essa partida e conseguirão se manter na Série A”, acredita a irmã de Lulinha, Viviane Macedo de Jesus, de 22 anos.

Segundo ela, que torce para o Corinthians desde pequena, o apoio para Lulinha – e para a equipe do Parque São Jorge – será sempre o mesmo, com o time na Série A ou B. “Quem for corintiano, será sempre e estará ao lado da equipe, independentemente do que aconteça”, afirmou Viviane.

O Timão tem sido alvo de críticas diante das dificuldades que tem passado. No entanto, Viviane defende os jogadores, companheiros de Lulinha, e diz que eles “estão fazendo a parte deles”. “Nós sabemos o quanto os jogadores estão se dedicando para o time não cair. Eles querem sair dessa situação porque sofrem com isso.”

COMEMORAÇÃO - A permanência do Corinthians na elite terá um gosto de título e os familiares de Lulinha já pensaram na melhor maneira de receber o jovem.

“Já pensamos em tudo. Vai ser muita festa. Vamos recepcioná-los no aeroporto e depois comemorar como se tivessemos ganho o campeonato. Eles merecem. Tenho certeza de que os corintianos vibrarão mais do que os são-paulinos”, disse Viviane sobre o Tricolor, que garantiu o título com quatro rodadas de antecedência.




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