O cruzamento entre as ruas Dr. João Carlos de Azevedo e Valdemar Jesuíno da Silva, no Parque Bandeirantes, em Mauá, foi recapeado no início de maio e as faixas de sinalização e lombadas foram repintadas. Mas uma antiga reivindicação dos moradores, a instalação de semáforo, foi ignorada.

A comunidade recolheu 2.288 assinaturas e protocolou um abaixo-assinado na Secretaria de Mobilidade Urbana no dia 25 de maio. No dia 30, cerca de 70 pessoas protestaram com faixas e cartazes no local.

"Temos igreja, supermercado, UPA e três escolas perto do cruzamento. São cinco linhas de ônibus e caminhões que passam o dia inteiro", disse a professora Rejane de Moura, 53 anos.

Os motoristas não respeitam a sinalização com tartarugas e pinturas no asfalto e passam por cima para realizar manobras. "Há uma semana, um carro quase atropelou minha esposa na faixa, e no mês passado, meu sobrinho perdeu um carro com dez dias de uso em um acidente nesse local", contou o comerciante Fernando Miranda Masaque, 40.

Segundo o marceneiro Sérgio Caiyret, 64, que trabalha há nove anos em frente ao cruzamento, o problema piorou desde 2009, quando o comércio e os equipamentos públicos abriram. "No fim da tarde, as pessoas chegam a ficar até cinco minutos para conseguir atravessar."

A Secretaria de Mobilidade Urbana informou que o cruzamento está devidamente sinalizado e que estudos técnicos estão sendo feitos para atestar a viabilidade da implantação do semáforo.