Palavra do Leitor Titulo
Medidas que transformam o mundo

Ante o pífio desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) no...

Dgabc
28/12/2012 | 00:00
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Artigo

Ante o pífio desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre, com expansão de apenas 0,6%, está correta a decisão, anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de estender para 2013 o PSI (Programa de Sustentação do Investimento), com aporte de R$ 100 bilhões. A meta é viabilizar crescimento econômico de 4% no ano novo, conforme almeja o governo. Embora a providência esteja tecnicamente correta, o PIB do terceiro trimestre confirma a tese que temos defendido, com ênfase, de que não temos como continuar crescendo de modo vigoroso sem realizar as chamadas reformas estruturais.

Atos pontuais socorrem a economia em conjunturas como a da crise mundial. A sustentabilidade do crescimento, porém, só se alcança com ações verdadeiramente transformadoras. Uma delas é o anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff referente à destinação ao ensino de todos os royalties e participações especiais arrecadados com as futuras concessões de petróleo e gás e 50% do Fundo Social, integrado pelos recursos do pré-sal. Embora não tenha efeito em curto prazo, a decisão poderá significar a solução definitiva de um dos grandes problemas estruturais do Brasil, que é a precariedade da Educação.

O mais importante é que teremos recursos para reverter quadro muito desfavorável ao nosso desenvolvimento: o Brasil ocupa o 53º lugar, dentre 65 nações analisadas pelo Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), que inclui alunos da 7ª série em diante e é coordenado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). A despeito das políticas públicas que incentivaram a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, mais de 700 mil ainda estão fora da escola, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); o analfabetismo atinge 10% da população, mas considerado o funcional, passa de 30%.

Com o grande volume de recurso a ser destinado à Educação pelos futuros royalties do petróleo, temos tudo para resolver um dos gargalos que impedem nosso desenvolvimento, inclusive a falta de mão de obra especializada, o chamado ‘apagão profissional'. Agora, precisamos de mais medidas capazes de mudar nossa história, como as reformas tributária, trabalhista e previdenciária, menos burocracia e mais segurança jurídica, cuja postergação nas últimas duas décadas é inaceitável.

Antoninho Marmo Trevisan é presidente da Trevisan Escola de Negócios.

PALAVRA DO LEITOR

Boas-Festas

O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a CVC; Pablo Resende Torres; Tino Comunicação e equipe; Fox Film do Brasil; Regina Buffolo; Tatiana Peres; RR Perfumes; Camila Oliveira; Valéria Vargas; Claudia Moreira; Ana Campregher; Kháled Fayez Mahassen e família; Appo (Associação Petropolitana dos Pacientes Oncológicos); Grupo LeYa Brasil; Andrea Jocys; Tatiany Leite; Ferraz Moda Assessoria de Imprensa; Manabe Terapia Oriental; FotoArena; João Paulo Teixeira; B4T Assessoria + Comunicação; Patricia Ribeiro; Artestilo.net; TNCOM Propaganda e Marketing; Interamerican Network; Trevisan Escola de Negócios; Ricardo Viveiros & Associados - Oficina de Comunicação; Ana Claudia Bellintane; Digital Assessoria Comunicação Integrada; Katia Siqueira; Central de Fontes Comunicação; Patrícia Kishimoto Gonçalves; Zupi Shop; MNCR (Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis); Triumph Motor Cycles; Eduardo Sanches.

Hipocrisia

Nesses últimos atentados nos Estados Unidos, podemos perder nosso tempo em ouvir e ver muitos engravatadinhos dissertando a respeito dessas desgraças, que já fazem parte da cultura do país. Mais precisamente de um louco ou psicopata que, com a aprovação subliminar dos norte-americanos, dá-se a esse expediente de assassinar em massa. E isso acontece sob o patrocínio marginal do governo e da indústria bélica. Aproximadamente 100 das maiores empresas, dentre elas 42 multinacionais, têm como produto final armas de grossos calibres. Isso sem considerar o fornecimento dos chineses, para engordar suas contas bancárias e resultados industriais em US$ 411 bilhões ao ano. Imaginemos quanto arrecadam aos cofres públicos só de impostos primários. E ainda tem alguém, ou algum analista, que consegue discutir sobre matar. Infelizmente, nos Estados Unidos isso dá lucro.

Cecél Garcia, Santo André

Escalação

Não precisamos ficar preocupados para saber quem serão os convocados na Seleção Brasileira de Futebol para a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014, e seu técnico. Já temos 25 condenados pelo Supremo Tribunal Federal no escândalo do Mensalão. Então tem a equipe principal e os reservas. São especialistas em estratégias para parar o inimigo; estarão concentrados por muitos anos, sem visita íntima antes das partidas; têm quadra para montar e treinar os esquemas, até o mais recorrente no País, o esquema 1-7-1. Falta o treinador, que ainda deve ser escalado, mas palpites dão conta de que será aquele ‘cara' que nunca ouviu nem viu nada do que estava acontecendo no Planalto Central.

Ailton Gomes, Ribeirão Pires

Chamamento

O esforço para repreensão ao crime está sendo feito com muito empenho, está ficando muito caro e os presídios estão lotados. Tenho uma fórmula que, se posta em prática, fará a prevenção ao mínimo custo. É lutar pela célula sadia. Rogo aos governantes que deem atenção especial aos movimentos teológicos, culturais, esportivos etc que ocorrem em nosso País. Que façam chamamento às igrejas Católica, Universal, Mundial, Da Graça de Deus, Deus é Amor, Metodista, Batista, Adventista, Presbiteriana, Testemunhas de Jeová, Congregação Cristã no Brasil etc para que possam aderir à causa. Os que começam pela profissão de fé e batismo transformam-se em células sadias, deixam os vícios e passam a ser úteis à sociedade.

Carlos Gonçalves, Santo André

Vaquinha

Petistas do Grande ABC apoiam vaquinha para quitar os débitos com as multas aplicadas aos mensaleiros e, ainda, o caso Vicentinho, que acha normal essa postura e acredita que deve haver solidariedade dos militantes com os corruptos que mancharam a imagem do partido. Sentimento esse que os mensaleiros não tiveram com os brasileiros, que perecem nas filas da má gestão do SUS ou que tiveram seus direitos, sejam eles quais forem, violados. Porque, de uma forma ou de outra, os recursos tiveram seus destino alterado por esses a quem o alto clero petista pede compaixão. Não é normal! Não pode ser normal.

Gecimar Evangelista, Mauá 




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