Palavra do Leitor Titulo
Sem manutenção

Já passa da hora de algum órgão fiscalizador e com poder de punição visitar as garagens da Eaosa e da Ribeirão...

Dgabc
06/10/2011 | 00:00
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Sem manutenção

Já passa da hora de algum órgão fiscalizador e com poder de punição visitar as garagens da Eaosa e da Ribeirão Pires. Não é difícil observar que diariamente tem carros dessas duas empresas quebrados, mormente no trecho entre as divisas de Mauá com Santo André até São Caetano. Não é possível que a EMTU desconheça essas informações. Tudo leva a crer que manutenção desses carros está comprometida e é função também da EMTU fiscalizar as oficinas das operadoras. Oriento que a EMTU venha a público informar aos usuários quantas viagens foram interrompidas nesses últimos seis meses, número do carros quebrados, motivo e local. Creio que assim a transparência será cumprida. Já fiz essa mesma reclamação e nada de resposta, o número 0800 informado no site só dá ocupado. Ou existe espírito de corpo entre operadoras e orgão gestor? Haja vista que a EMTU é empresa mista gerida pelas próprias operadoras!

Roberto Gomes da Silva, Santo André

Trânsito

Os motoristas não dão seta para avisar para onde vão, se vão virar, sair do lugar que estão estacionados, mudança de faixa, dão seta para um lado e vão para o outro! E a faixa de pedestres, então? Os motoristas em sua maioria estão acelerando para não deixar ninguém passar! Parece que todos querem mesmo é passar no vermelho, dirigir em alta velocidade alcoolizados. Não encontramos agentes de trânsito nunca! A não ser para multar! Parquímetros têm ajudado a achar vagas, e se passar do tempo são R$ 15 de advertência para pagar em 24 horas, senão são R$ 107 de multa e mais três pontos na carteira.

Eduardo Zago, Mauá

Acidentes

A velocidade máxima na Rodovia Anchieta é 90 km/h, mas devido à falta de fiscalização, caminhões ultrapassam o limite constantemente. Já foram relatados diversos problemas que os caminhoneiros enfrentam, tais como poucas horas de sono, consumo de medicamentos proibidos e bebidas, o que ocasiona perda de atenção e concentração. Dois grandes exemplos atuais da falta de fiscalização e também de bom-senso por parte dos motoristas foram os engavetamentos ocasionados por duas carretas, que trafegavam em alta velocidade nas duas vias. Para algumas vítimas, o mínimo a se fazer é acionar o seguro do carro e recuperá-lo. Agora, para outras, essa possibilidade é muito improvável.

Kioko Sakata, São Bernardo

Elevador

O Senai Mário Amato, em São Bernardo, está com o elevador quebrado. Em março, os alunos já reclamavam desse problema. A direção diz apenas que será feito o conserto em breve, mas até agora nada, e alunos obesos, cadeirantes ou com algum problema de saúde que não podem subir escadas são penalizados pela inoperância do Senai. Como o Senai é parceiro das indústrias, será que não existe ao menos uma que possa fazer o conserto? Ou é descaso mesmo da direção?

Mancha Gomes, São Bernardo

Vai tarde

Estão dando muita publicidade ao Rafinha Bastos ex do CQC. Na minha opinião, ele sempre foi o mais chato, sem graça e burrinho desse excelente programa. E independentemente das asneiras que disse, já vai tarde. O cara é muito chatinho e qualquer substituto somará muito mais ao programa!

Beatriz Campos, Capital

Artigo

Vale a pena?

No dia 7 de setembro - Dia da Independência do Brasil -, a população de Brasília foi às ruas manifestar contra a corrupção com o mesmo ou maior empenho dos atos contra a ditadura militar, no passado. Estimativas variam e indicam entre 25 mil e 40 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. A maioria dos presentes era jovem e portava cartazes e faixas com as principais reivindicações do momento: transformação da corrupção em crime hediondo; mais escolas e menos estádios; corrupção é a indústria da miséria; fim do voto secreto; utilização dos serviços públicos pelos políticos.

A manifestação esperou o fim do desfile militar e ocupou o espaço do Eixo Monumental rumo à rodoviária, mas se dividiu em duas partes. Uma foi até a rodoviária, local combinado para finalizar o ato. Outra ocupou o gramado em frente ao Congresso Nacional e os mais novos entraram no espelho d'água para dar o seu recado o mais próximo possível da rampa. De um lado, essa manifestação serve para separar o povo de Brasília da política nacional. Nos últimos anos, a corrupção generalizada terminou contaminando a imagem de Brasília, não só porque a Capital Federal simboliza a corrupção nacional, mas também porque os governos de lá terminaram justificando a imagem que era exportada. A manifestação mostrou que Brasília não é apenas a Capital do Brasil, mas também o centro de onde se luta contra a corrupção.

A grande passeata mostrou alguns outros fatos importantes. Os manifestantes mostraram mais indignação que afirmação. Foi legítima manifestação do povo, sem a necessidade de lideranças pessoais. Por isso, não aceitaram na organização a presença de políticos e de partidos, tanto de esquerda quanto de direita. E, vice-versa, os partidos e entidades que tradicionalmente lutavam pela ética na política, dessa vez ficaram ausentes, com exceção dos órgãos OAB e ABI. Essa foi a primeira grande manifestação brasileira, atrasada em relação a outros países, convocada diretamente pelas redes sociais na internet, da mesma forma daquelas que mudaram o governo espanhol nas últimas eleições e derrubaram ditaduras em países árabes.

E mais: a maior lição que aprendemos dessa manifestação, no Dia da Independência, é a reflexão que devem fazer todos os políticos ideológicos, que fazem política para mudar o Brasil: o mandato vale a pena? Respondo: vale a pena, desde que se aproxime do povo.

Cristovam Buarque é professor da UnB e senador pelo PDT-DF.




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