Setecidades Titulo São Bernardo
Oito meses após
assassinato de bebê,
polícia não tem pista

Família promete outro protesto para cobrar resultados; perícia das imagens é aguardada

Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
01/08/2013 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


 Oito meses depois do assassinato do bebê Pedro Henrique Patrocínio Manga, 1 ano, a Polícia Civil de São Bernardo ainda não tem pistas dos criminosos que participaram da ação. A continuidade das investigações depende do resultado da perícia das imagens gravadas de câmeras de seguranças, que está sendo feita na sede da Polícia Técnico-Científica, na Capital. O crime ocorreu em 15 de novembro, no Jardim Represa.

Na ocasião, dois homens em um Palio prata tentaram matar um menor de 17 e, durante a fuga, acabaram atirando contra o Celta preto da família de Pedro, atingindo a criança, que estava no colo da mãe.

No sábado, parentes da criança, além de vizinhos e amigos da família, fizeram manifestação, bloqueando a Rodovia dos Imigrantes na altura do km 28, para pedir esclarecimentos sobre o caso.

“Queremos uma atuação mais firme da polícia. Quando aconteceu (o fato) todo mundo nos procurava, agora ninguém está mais nem aí. Não podemos deixar cair no esquecimento”, disse o padrasto de Pedro, o auxiliar de função Jurandy Luis da Silva Filho, 20 anos.

Justamente por isso, a família organizará outra manifestação, na manhã de sábado, novamente com concentração e saída do bairro até a rodovia para voltar a chamar a atenção das autoridades e cobrar a solução do caso.

“As investigações, às vezes, têm ritmo mais lento e cauteloso”, explicou Baldomero Girbal Cortada Neto, delegado titular do 8º DP (Alvarenga) da cidade, onde o caso foi registrado.

A polícia trabalha com a possibilidade dos assassinos não serem do Grande ABC, O que atrapalha o ritmo das investigações. Segundo Neto, as imagens captadas na Estrada Galvão Bueno, via onde ocorreu o crime, não são do exato local da morte do menino, mas poderiam fornecer dados importantes, como por exemplo a placa do carro usado pelos suspeitos para identificá-los.

“É um caso onde as dificuldades são maiores que o normal justamente pela ausência total de pistas”, disse.

Ainda não há um prazo para a Polícia Técnico-Científica terminar a perícia das imagens. Enquanto isso o inquérito continuará aberto.




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