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Alex mostra confiança na retomada do bloco do PPS em Brasília

Presidente estadual do partido e deputado federal eleito prevê nova nomeação por parte de Alckmin para sigla ter Roberto Freire na Câmara

Raphael Rocha
Gustavo Pinchiaro
11/01/2015 | 07:34
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Ricardo Trida/DGABC


Presidente estadual do PPS e deputado federal eleito, Alex Manente aguarda nova nomeação por parte do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para manter a bancada paulista do PPS na Câmara Federal. O tucano escolheu o parlamentar federal Arnaldo Jardim (PPS) para comandar a Secretaria do Estado da Agricultura, decisão que desfalcou o bloco popular-socialista em Brasília.

Até o momento, Alckmin convidou outros dois deputados federais da coligação PSDB-DEM-PPS para o primeiro escalão – Duarte Nogueira (PSDB) está em Logística e Transportes e Floriano Pesaro (PSDB) em Desenvolvimento Social.

“Recebemos a sinalização de que o Roberto Freire (PPS) será deputado. É voz histórica da oposição”, disse Alex, que elogiou a nomeação de Arnaldo Jardim. “Tenho certeza que vai recuperar a importância da Pasta.”

Roberto Freire é quarto suplente da coligação e já viu Mendes Thame (PSDB), Lobbe Neto (PSDB) e Marcelo Aguiar (DEM) receberem garantias de que ocuparão mandato a partir deste ano. Alckmin deve nomear Rodrigo Garcia (DEM) para a Secretaria de Habitação, o que abriria a cadeira a Freire.

Alex, que tomará posse no dia 1º de fevereiro, traça planos para sua atuação em Brasília. Pela primeira vez será deputado na raia de oposição, pois, em dois mandatos de deputado estadual, esteve na bancada de sustentação a Alckmin e ao ex-governador José Serra (PSDB).

“Vamos combater a corrupção. Atuaremos para fiscalizar as ações e brigar pela reforma política. O dinheiro público deve ser investido para obras. E vamos batalhar para que esses recursos, de fato, venham ao Grande ABC”, salientou Alex.

Segundo ele, o PPS continuará como um dos partidos mais combativos ao modelo de gestão petista. O deputado teceu críticas às mudanças nas regras da Previdência e do seguro-desemprego promovidas pela presidente Dilma Rousseff (PT) nos primeiros dias do ano. “Ela pregou que não iria alterar e mudou.”

Alex defendeu também a construção de nova CPI da Petrobras, pois a atual composição não avançou. “Há nova legislatura, novos fatos, denúncias cada vez mais graves. A Petrobras perde, dia após dia, sua força, sua credibilidade. A CPI, por causa disso, passa a ser instrumento fundamental.”




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