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Márcio França lidera corrida para o Senado, seguido por Paulo Skaf e Janaina Paschoal

Ex-governador tem 24,9% e ex-presidente da Fiesp obtém 13,3%; deputada estadual fica com 12,6%

Sergio Vieira
12/07/2022 | 07:57
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Divulgação


Dois cenários recentes marcaram o início oficial da corrida pela única vaga de São Paulo ao Senado na eleição deste ano: a desistência do apresentador José Luiz Datena (PSC) e a entrada na disputa pela cadeira no Parlamento do ex-governador Márcio França (PSB), após desistir da eleição para o governo estadual.

Com este panorama relativamente definido, o Instituto Badra foi às ruas, entre os dias 5 e 8 de julho, para ouvir as intenções de votos de 1.500 eleitores da sete cidades do Grande ABC.

A pesquisa, divulgada com exclusividade pelo Diário, mostra Márcio França na primeira colocação na região, com 24,9% das intenções de voto. O político do PSB vinha protelando anunciar sua saída da disputa eleitoral, em um acordo com Fernando Haddad (PT). O anúncio oficial foi feito na sexta-feira, por meio de um vídeo em suas redes sociais. A desistência de Datena, que liderava a disputa, foi um facilitador no jogo eleitoral.

Ainda que tenha feito aliança com os petistas, França é visto como um nome que transita bem em todas as correntes, até porque chegou a ser número 2 do Palácio dos Bandeirantes na gestão de Geraldo Alckmin (à época no PSDB, hoje no PSB).

Em segundo lugar aparece o ex-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Paulo Skaf (Republicanos), com 13,3%. Tentando se consolidar como o nome bolsonarista no pleito após a saída do jornalista, Skaf é uma figura conhecida em eleições, porém sem vitórias. Foi candidato ao governo de São Paulo em 2010 (pelo PSB, quando ficou em quarto), em 2014 (pelo MDB, quando foi o segundo) e em 2018 (também pelo MDB, quando ficou atrás de João Doria e Márcio França).

Quem também tenta a benção do presidente Jair Bolsonaro (PL) como principal apoiador é a deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB), que aparece em terceiro lugar, com 12,6% das intenções de votos. Após ganhar notoriedade no processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), na eleição de 2018 ela obteve mais de 2 milhões de votos para a Assembleia Legislativa, que a colocou na história como a parlamentar com maior votação do Brasil.

Também no mesmo campo político, a deputada federal Carla Zambelli (PL) aparece com 10,5%.

Um dos pprincipais líderes do União Brasil no Estado, o presidente da Câmara de São Paulo, Milton Leite, obteve 7,3% na pesquisa. O ex-deputado federal e ex-ministro Aldo Rebelo (PDT) ficou com 5,7%. O deputado estadual Professor HOC (Podemos) foi citado por 2,6%. O também deputado estadual Ricardo Mellão (Novo) teve 2,1% e Nise Yamaguchi (Pros), 1,4% das intenções.

Com margem de erro de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos, a pesquisa do Instituto Badra foi realizada de forma presencial nos sete municípios, em pontos de fluxo populacional. Está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob os números BR 09786/2022 e SP 07632/2022. 




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