O trabalho de retirada da Salvinia s.p. da represa Billings pode estar chegando na reta final. Nesta quinta, a barragem no braço do Rio Grande, no Km 29 da rodovia Anchieta, até parecia uma linha de produção. Diferentemente dos dias anteriores de mutirão, quando predominou a mão-de-obra dos homens das prefeituras cujas cidades são margeadas pela Billings e de operários da Sabesp, a força-tarefa nesta quinta-feira foi comandada por máquinas. Enquanto apenas cinco operários da Sabesp empurravam a planta para a margem da represa, em direção à esteira rolante que a levava para a terra, uma retroescavadeira ajudava na limpeza.

Com o novo esquema de limpeza e diante da diminuição da presença da planta nas águas, os operários estimam que o trabalho deve ser totalmente finalizado nos próximos dias. Procurada pela reportagem, a Sabesp não se pronunciou sobre os prazos para a contenção da proliferação da salvinia.

Desde que a planta começou a se proliferar desordenadamente pela represa, há cerca de três meses, a força-tarefa foi esquematizada a pedido do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Há uma semana, uma análise dos procedimentos apontou a manutenção do mutirão por três semanas. Uma nova avaliação está programada para a próxima semana.

O novo panorama volta a atrair os pescadores, que no início do processo da praga foram obrigados a mudar de ponto.

A aplicação da esteira rolante no trabalho de retirada da salvínia só começou há cerca de 15 dias. Segundo informou a Sabesp naquela ocasião, a máquina faz o trabalho de 20 homens. Desde que entrou em operação, o volume diário de caminhões carregados da planta retirada na limpeza passou de oito para 20.