O atacante Dentinho não vê a hora de reencontrar o ídolo Marcelinho Carioca no duelo de sábado, às 16h10, entre Corinthians e Santo André, no Bruno Daniel, pela Série B do Campeonato Brasileiro. O antigo freqüentador das arquibancadas levará para o campo uma idolatria bem assumida pelo Pé de Anjo, a quem o garoto agora revê como adversário.

Dentinho nunca esconde de ninguém que admira Marcelinho. Entre 1994 e 2000, o eterno Xodó da Fiel viveu o auge da carreira no Corinthians. Naqueles tempos, Dentinho, ainda criança, tinha entre cinco e 11 anos. "Já era fã do Marcelinho. Eu marcava e corria para comemorar como ele", revela Dentinho, que guarda na memória o gol de Marcelinho na conquista do título estadual da temporada 1995. "Lembro muito de um gol de falta do Marcelinho em cima do Palmeiras. Não me esqueci daquela imagem", conta.

Dentinho confidencia que teve poucas chances de se aproximar de Marcelinho. "Ele trabalhava na televisão e nos visitou em Atibaia. Pedi um autógrafo para mostrar aos meus amigos", lembra.

Segundo ele, porém, é preciso esquecer a tietagem e o velado respeito ao ídolo para que o Corinthians possa manter o atual aproveitamento (de 87%).

"Sei que este será um dia especial na minha carreira, mas quero vê-lo derrotado. Vou defender o meu lado", avisa Dentinho, na expectativa de frustrar o personagem que o alegrava demais na infância. "Quero marcar o meu golzinho para deixá-lo triste", brinca.

Expulsão de Acosta resolve um problema de Mano Menezes

A expulsão do atacante Acosta na goleada sobre o Marília resolveu, indiretamente, um dos problemas de Mano Menezes para escalar o Corinthians contra o Santo André. O técnico reconheceu que, nas atuais circunstâncias, não seria nada fácil afastar o uruguaio.

"O Acosta me tirou uma dor de cabeça. Ele tem se apresentado muito bem, mas o problema é que só dá para colocar 11 em campo. Às vezes, dá vontade de trocar mais vezes durante um jogo", comentou o treinador, que escalou Acosta na terça-feira diante do Marília porque Douglas e Herrera cumpriram suspensão.

Para Mano Menezes, porém, Acosta, expulso, recebeu injustamente o cartão vermelho. O atacante cometeu falta dura em Chiquinho. "Poderia ter sido mais leve, mas penso que o árbitro se mostrou muito rigoroso", supõe o comandante.

Acosta ainda protagonizou outro lance polêmico. Afinal, ele sofreu um pênalti de Leandro Amaro, no primeiro tempo, convertido pelo zagueiro Chicão. O uruguaio garante que não simulou. "Mas o que vale é o que juiz apitou", sorriu. (Com Agências)