Política Titulo São Caetano
Pinheiro tenta
‘apaziguar’ impasse
entre secretários

Titular da Pasta de Educação de S.Caetano ainda não assinou contratos de compras do setor

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
14/06/2013 | 07:03
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Arquivo/DGABC


O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), tenta solucionar o mal-estar entre dois secretários. O titular da Pasta de Governo, Marco Antonio Santos Silva, tem cobrado o de Educação, Daniel Contro, por conta da falta de assinaturas em contratos de compra referente ao setor, o que tem atrasado o andamento do governo.
 

Na manhã de ontem, Pinheiro reuniu todo o secretariado para cobrar empenho e ações efetivas em suas devidas áreas. O encontro foi conduzido pelo secretário de Planejamento e Gestão, Jarbas Zuri (PMDB), e, inclusive, contou com um e-mail pessoal da assessora especial do Paço, Gica Pinheiro, reforçando o pedido para aumentar o empenho. O entrevero entre Marco Antonio e Contro foi tratado de maneira isolada, com conversas pessoais do prefeito.
 

Responsável pela comunicação entre as secretarias, o secretário de Governo tem reclamado que está sem respaldo e sofrendo críticas de seus companheiros de primeiro escalão. A queixa é referente ao não atendimento de Contro aos pedidos de pressa nas assinaturas dos contratos da Educação, por exemplo os referentes a kits escolares, uniformes e fornecimento de tablets para rede de ensino. Por conta do caso, Marco Antônio teria dito ao prefeito que, se a situação não for resolvida, vai colocar o cargo à disposição.
 

Internamente, a postura de Contro foi tomada pelo fato de a gestão de recursos ser feita exclusivamente na Secretaria de Planejamento e Gestão e que sua assinatura só é necessária para formalizar a ordem de serviço. Com isso, o chefe da Educação argumenta que precisa revisar as questões para evitar desperdício de verba pública e também pede mais transparência no processo para evitar eventuais condenações do TCE (Tribunal de Contas do Estado).
 

O impasse só será resolvido se Contro começar a assinar os processos, já que Pinheiro se posicionou contrário à mudança do setor de gestão de recursos. “Todo processo de compras deve ser feito onde as licitações são feitas, se diversificar muito bagunça tudo. É bom centralizar para ordenar as coisas, mas também tem de haver a participação do setor interessado. Toda licitação é obrigada a passar pela Secretaria de Planejamento e Gestão, porque tem um setor específico para isso, com pessoas técnicas para cuidar dos trâmites burocráticos”, pontuo o prefeito.

Marco Antônio e Contro não foram localizados para comentar o impasse. 




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