O Santo André já concluiu a primeira etapa do ciclo de contratações para o Estadual. Encerram-se nesta sexta-feira as inscrições de novos jogadores, mas o clube não pretende anunciar mais nenhum reforço para a fase inicial do Campeonato Paulista. Pelo menos é o que garante o diretor de Futebol Sérgio do Prado. Segundo ele, o grupo atual, parcialmente fechado, tem condições de encarar simultaneamente as duas competições previstas no começo da temporada 2005, inclusive a Copa Libertadores. A estréia será contra o Deportivo Táchira, no dia 2 de março, na Venezuela. Antes, no próximo dia 19, larga no Estadual contra o Paulista de Jundiaí, no Bruno Daniel. "Aos poucos, vamos buscar outros reforços, mas não temos pressa", disse o dirigente, ao justificar a política pés-no-chão adotado pelo Santo André.

O técnico Luiz Carlos Ferreira ainda não confirmou o time titular, mas, nos treinamentos da pré-temporada, tanto em Porto Feliz quanto em Jarinu, insistiu no esquema 3-5-2. O goleiro Júlio César permanece absoluto. O trio de zaga (Dedimar, Da Guia e Gabriel) também continua mais intocável do que nunca no setor. Alexandre surge como uma das únicas opções como lateral-direito, mas Ferreira poderia, em determinadas circunstâncias, recorrer ao versátil Dedimar na posição. O experiente capitão – ele e Dedimar dividiram a tarja no ano passado – comandou a campanha do título da Copa do Brasil.

Richarlyson e Romerito são importantes alternativas como alas pela esquerda ou no meio-campo. No quadrado, aparecem Rodrigo Sá, Ramalho e Gian (ou Paulo Isidoro). Na frente, Fumagalli (Leandrinho) e Sandro Gaúcho. Mais quatro completam o elenco: o goleiro Júnior, os volantes Dodô e Marcelo, além do atacante Makanaki. Até agora, vieram, pela ordem, Leandrinho, André Luiz (participa da Copa São Paulo de Juniores), Fumagalli, Gian e Paulo Isidoro, além de Richarlyson e Deni, que voltaram, respectivamente, da Áustria e do Japão. O São Caetano emprestou Gabriel de novo e o São Paulo devolveu Ramalho recentemente.

Sérgio do Prado admite que serão promovidos, no mínimo, seis atletas dos juniores. Ou até mais. Tudo vai depender, segundo ele, dos desdobramentos da Copinha. Se o time dos comandantes Ari Mantovani e Reinaldo Oliveira conquistar o título, a recompensa será muito mais ampla. "Praticamente a metade já tem espaços no elenco principal", reafirma.