A decisão da Copa do Brasil teve início no domingo. Flamengo e Cruzeiro empataram por 1 a 1 no Maracanã, com o Fla igualando o placar aos 48 do segundo tempo. No jogo de volta, em Belo Horizonte, o Cruzeiro só precisa de um empate sem gols para se sagrar campeão. Novo empate por 1 a 1 leva a decisão aos pênaltis. Igualdade a partir de 2 a 2 dá o título ao Flamengo.
Paulo César de Oliveira sabe que vai chegar ao Mineirão com a pressão da comissão técnica do Cruzeiro, que criticou a arbitragem do juiz Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS) pelo resultado de domingo. O gol do Flamengo deixou desconcertados os jogadores do Cruzeiro. Num discurso ensaiado, tanto os atletas quanto o técnico Wanderley Luxemburgo afirmaram não estar frustrados e culparam Simon.
O treinador do time mineiro frisou que o cartão amarelo dado ao zagueiro Edu Dracena foi "injusto" e ainda condenou Simon, que teria deixado de marcar uma falta de ataque no meia Alex, no lance de empate rubro-negro. "Não agredi o Simon. Apenas fui falar que não era a primeira vez que ele prejudicou o Cruzeiro", protestou Luxemburgo.
Na partida de volta, no Mineirão, quarta-feira, o principal problema do treinador é o fato de não poder escalar a dupla de zaga Dracena-Thiago, que cumprirão suspensão automática. Luisão, recuperado de contusão, e o júnior Gladstone serão os substitutos, caso o técnico não opte por uma "experiência".
"A torcida do Cruzeiro tem de lotar o Mineirão, como fez a do Flamengo. Ela não vai ser o 12º jogador, mas o meu atacante", pediu Luxemburgo. No Flamengo, Nelsinho retruca. "Ninguém vai ganhar da gente no grito, não", promete.
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