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Clássico vira 'duelo mortal' no Morumbi

Jogo entre São Paulo e Santos, às 16h, pode aliviar ou ampliar os limites da crise instalada nos dois lados

Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
19/07/2009 | 07:02
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É tudo ou nada na luta de ambos pela reabilitação no Campeonato Brasileiro. Afinal, o clássico entre São Paulo e Santos, às 16h de hoje, no Morumbi, pode aliviar ou ampliar os limites da crise instalada nos dois lados. Apesar da tímida reação no empate diante do Barueri, o Peixe, que amanhã irá apresentar o polêmico e badalado Vanderlei Luxemburgo para ocupar a vaga do interino Serginho Chulapa, ainda não se livrou do trauma provocado pelos 6 a 2 contra o Vitória.

Se o termômetro subiu demais na Vila Belmiro, o clima no Tricolor também não esconde as turbulências que tomaram conta do ambiente antes mesmo de o clube demitir Muricy Ramalho. Nem a troca de comando agora nas mãos de Ricardo Gomes pôde recolocar o time no rumo dos bons resultados. O mais recente tropeço na frente do Atlético-MG encostou o time (11 pontos) nas imediações da humilhante linha divisória do rebaixamento. O Alvinegro (14) não teria como zombar tanto do rival.

Para complicar a situação do São Paulo, quatro titulares estarão ausentes: o lateral-direito Zé Luís, o armador Jorge Wagner e o atacantes Borges, automaticamente suspensos, além do meia Hugo, que sente uma lesão no joelho direito.

Ricardo Gomes pretende repetir o modelo 4-4-2. Arouca permanece na defesa. No meio-campo, Richarlyson, Eduardo Costa e Jean. Marlos completa o setor. Dagoberto fica no ataque. Washington, sempre na mira dos torcedores exaltados, ganha mais uma chance.

No Santos, Serginho Chulapa não dá maiores pistas quanto aos dois que vão substituir Fabão e Rodrigo Souto, suspensos pelo terceiro cartão amarelo. No entanto, há três candidatos: Astorga, Eli Sabiá e Paulo Henrique. Apesar de tanto suspense, Domingos é um nome certo no sistema defensivo.

Uma das evidências é que Germano será o coadjuvante do volante Roberto Brum. O ala Wágner Diniz, que pertence ao São Paulo, é um dos muitos desfalques.

Serginho não definiu - ou procura despistar - se escala Neymar ou se Roni será o companheiro de Kléber Pereira na frente. (com Agências)




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