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Escola tem sala de aula fechada há cinco meses

Desde que teto cedeu, alunos da EE Inah de Mello, em Santo André, ocupam espaço improvisado

Nelson Donato
Especial para o Diário
01/09/2016 | 07:00
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Arquivo pessoal


Há pelo menos cinco meses, cerca de 35 alunos da EE Inah de Mello, situada na Rua Austrália, no Parque das Nações, em Santo André, são obrigados a utilizar espaço improvisado para as aulas. Isso ocorre desde que parte do teto da sala cedeu, o que obrigou a interdição imediata do local.

Realocados em sala de vídeo, estudantes reclamam da demora para os reparos e da falta de infraestrutura da unidade. “O espaço em que estamos é menor do que os outras. Por isso, mal conseguimos assistir à aula. Isso é um descaso, pois este local é inadequado para o nosso ensino. Acho que quando os alunos estão em uma escola adequada sentem mais vontade de aprender”, considera o estudante do Ensino Médio Matheus Pinho, 17 anos.

Além da estrutura que cedeu, a instituição apresenta outros problemas que, de acordo com os que frequentam o local, necessitam de manutenção imediata. “O laboratório de ciências tem infiltrações e, recentemente, ficamos sem água, por conta deste problema. Há também rachaduras em muitas salas e até na secretaria. A situação está bem crítica. Já entramos em contato com a Diretoria de Ensino de Santo André e foi enviada uma equipe para a nossa escola, mas até agora nenhuma providência foi tomada”, afirma Pinho.

O desabamento do teto não prejudicou apenas os alunos que estudam na sala em questão, já que, por conta do incidente, a sala de vídeo, que antes era de uso de toda a escola, foi desativada.

Outro problema da unidade é a ação destrutiva de alguns frequentadores da escola. “A sala em que estudo está com alguns vidros quebrados, mas infelizmente também temos de considerar o vandalismo de alguns alunos”, lamenta o jovem Gabriel Silva Santos, 18.

Apesar de não ser da turma que precisou mudar de classe, Santos se solidariza pela situação dos colegas, além de reclamar o direito a utilizar o espaço multimídia. “Estar em uma sala de vídeo não é algo normal. E o fato de ter de mudar de ambiente no meio do ano é algo muito ruim”, considera.

A Diretoria de Ensino de Santo André informou, por meio de nota, que houve uma queda parcial do reboco do teto e que, a pedido do núcleo de obras do departamento, engenheiro da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) esteve na unidade e pediu a intervenção da sala para garantir a integridade dos alunos. Os reparos necessários começarão nos próximos dias e as aulas não foram, em momento algum, prejudicadas, já que os alunos foram acomodados em outra sala. 




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