Um policial militar da Força Tática da Capital e seu irmão são suspeitos de praticarem a tanatopraxia (técnica de conservação onde é retirado líquido do corpo humano e injetado formol) sem autorização dos órgãos competentes, na Funerária Central RGS, em Rio Grande da Serra. Segundo denúncia apresentada ao Ministério Público da cidade, os dejetos eram jogados em um córrego próximo da funerária.

Na tarde de quarta-feira, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, a polícia e o MP encontraram uma máquina de sucção, produtos químicos como formol e talões de pedidos que descriminavam a tanatopraxia como um dos serviços. Os preços variavam entre R$ 250 a R$ 300.

A promotora de Justiça Sandra Reimberg disse que os irmãos confessaram não ter autorização para o procedimento, mas alegaram terceirizar o serviço a uma empresa da Capital. "Disseram que só intermedeiam o negócio, mas não apresentaram nenhum tipo de contrato ou recibo."

Como não houve flagrante, as investigações do MP continuam para a comprovação do crime ambiental. A Vigilância Sanitária também notificou os proprietários.