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Pane elétrica prejudica atendimento à população em serviços estaduais

Pane na Prodesp impediu trabalhos nas delegacias, Poupatempo e Ciretrans da região

Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
18/09/2013 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


No dia em que policiais civis parariam temporariamente seus serviços como forma de protesto por melhores condições salariais, uma pane elétrica provocou a queda do sistema da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), o que deixou delegacias, o Poupatempo de São Bernardo e as Ciretrans (Circunscrições Regionais de Trânsito) sem terem como trabalhar ontem.

Segundo a assessoria da empresa estadual, um problema na rede elétrica interna da sede obrigou o desligamento do processador de dados para garantir a integridade do sistema.

Desde as 10h, os órgãos não tinham como realizar seus serviços. E a conexão ainda não havia sido restabelecida até o fechamento desta edição, segundo policiais ouvidos pelo Diário. A Prodesp informou que o retorno seria gradual.

Nas delegacias, foi suspensa a elaboração de boletins de ocorrência. Pior para a enfermeira Meire Lima, 27 anos, moradora de Santo André, que queria registrar ocorrência de roubo. “Aproveitei hoje (ontem) porque estava de folga. Vou ter que ver isso quando sobrar tempo ou vir de madrugada.”

Nem só os populares sofreram com a falta de sistema, mas também os policiais militares. Sem ter como registrar as ocorrências, as delegacias do Grande ABC ficaram repletas de viaturas da corporação estacionadas esperando o retorno da conexão para poderem concluir os seus serviços.

Em São Bernardo, dois soldados e um cabo esperavam há cinco horas, na tarde de ontem, para poder finalizar a prisão em flagrante de uma dupla que roubou uma senhora. “O jeito foi passarmos as informações e o escrivão anotá-las à mão”, disse o policial.

Nas Ciretrans do Grande ABC e no Poupatempo são-bernardense, serviços considerados manuais e protocolares, como entrega de documentos, foram realizados normalmente.

O problema estava nos serviços oferecidos que precisavam do uso do computador. A dona de casa Joice Pacheco, 32, levou o filho de 5 para tirar o primeiro RG e agora vai ter de voltar outro dia.

“Desde que marquem para o fim da tarde, depois do horário dele na escolinha, não vejo problema”, disse.

Diretor responsável pelo gerenciamento das unidades do Poupatempo no Estado, Admir Ferro explicou que quem havia atendimento agendado receberá aviso pelo celular para poder marcar outra data.

“É algo muito difícil de acontecer (falha). Mas faz parte da tecnologia”, disse. “Lógico que é ruim para a população, mas não há prejuízo. Logo que (o sistema) voltar, vamos começar o trabalho de agendar outra data para as pessoas o mais rápido possível”, explicou.  




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