O Plano Plurianual do governo de Mauá para o quadriênio 2014-2017 prevê receitas aos cofres públicos em R$ 1 bilhão. A peça foi apresentada ontem pelo prefeito Donisete Braga (PT) aos vereadores, após as 14 plenárias para a elaboração do planejamento do quadro orçamentário. Segundo o presidente da Câmara, Paulo Suares (PT), a intenção da mesa diretora é que a matéria seja votada antes do prazo regimental, no dia 15 de setembro.

Donisete se reuniu com 12 parlamentares (do total de 23) para explanar sobre o projeto formado após o PPA Participativo. A peça apresenta um crescimento orçamentário 22,7% maior do que os R$ 794,2 milhões previstos para este ano. Já a previsão de receita corrente líquida – somatório de tributos arrecadados – é de R$ 824,8 milhões para 2014, valor que passará para R$ 1 bilhão até 2017, segundo a projeção do governo municipal.

Apesar da realização do PPA Participativo, Donisete prometeu autonomia ao Legislativo para fazer modificações na matéria, que será peça fundamental para o encaminhamento do Orçamento 2014, previsto para chegar aos vereadores até 30 de setembro. “Essas plenárias possibilitarão aos vereadores uma análise criteriosa, porque passou por uma discussão com quase 5.000 pessoas ”, discorreu.

As principais reclamações dos moradores foram referentes aos serviços de Saúde e Transporte, conforme diagnosticou o secretário de Relações Institucionais, Rômulo Fernandes.

Nos próximos quatro anos, a Secretaria de Saúde ficará com a maior fatia do Orçamento. Para 2014, a Pasta, hoje comandada por Lumena Furtado, receberá R$ 318,9 milhões – aumento de 34,4% das receitas à estimativa de 2013.

As administrações indiretas, formadas por autarquias, têm projetadas receitas de R$ 82,4 milhões no próximo ano. A Câmara, por sua vez, pode contar com arrecadação de R$ 24 milhões.

Mesmo com prazo regimental para votação do PPA para 15 de setembro, Suares visa agilizar o trâmite do projeto. Hoje, o petista encaminha cópias da propositura para os gabinetes e comissões permanentes, para obter aval para apreciação em plenário. “Queremos rapidez porque qualquer emenda (apresentada pelos vereadores) pode impactar no Orçamento do ano que vem”, justifica.