Valorizados, Bianchi e Dilson são alvo de namoro das duas coligações. Ambos disseram nesta segunda, um dia após a apuração, que já foram sondados para dividir o palanque com os ex-adversários. Enquanto o pemedebista garante dar a resposta até quarta, o candidato do PDT faz charme para definir se fica com o atual prefeito ou se prefere anunciar apoio ao tucano.
Bianchi, terceiro colocado, disse que nesta terça conversará com a base aliada - militantes do PMDB e PMN - e que a palavra final será dada por seus próprios eleitores, "no máximo até quarta-feira". "Quero saber quem eles querem que eu apóie. E o futuro prefeito deve se comprometer com o desenvolvimento de Santo André", ponderou. O empresário afirma que vai se entregar "de corpo e alma" ao segundo turno, seja qual for o candidato apoiado.
Apesar de ter feito alarde em 2000 para eleger o ex-prefeito Celso Daniel (PT), morto em janeiro de 2002, nada garante, segundo ele, o mesmo entusiasmo em apoiar o vice e atual candidato à reeleição, João Avamileno. "Fiz campanha para o Celso. Ponto." Ainda em cima do muro, ele afirma não descartar nenhuma possibilidade. "O Brandão me ligou para dar os parabéns pela minha votação. E o Avamileno disse que se surpreendeu com o meu desempenho."
Dilson adotou o papel de difícil. Colocou o plano de governo como condição fundamental para definir o apoio. O candidato do PDT afirmou que pretende colocar algumas idéias suas na plataforma do escolhido para receber seu apoio. O fato de ter atuado por dois anos na bancada de sustentação de João Avamileno na Câmara não favorece o petista, segundo Dilson. O candidato lembrou que atualmente faz parte da corrente de apoio do governador Geraldo Alckmin, do PSDB, na Assembléia Legislativa.
O candidato do PDT afirmou que já está mantendo conversas com o PSDB. "Fui procurado pela coordenação de campanha." E que, por enquanto, não teve nenhuma conversa com o PT.
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