Os cães são surpreendentes. Há nove anos, a labradora Lisha, que vive no rancho Cango Wildlife na África do Sul, cuida de filhotes de animais selvagens abandonados pela mãe. Lisha já cuidou de mais de 80 bebês, entre eles leopardo, tigre, hipopótomo, raposa e até porco-espinho. Os filhotes reagem como se ela fosse a mãe verdadeira: tentam mamar nas suas tetas, pulam em cima dela e brincam de morder as orelhas. Lisha corresponde com lambidas e nunca foi ferida por eles.

Acredita-se que diversos motivos levam a fêmea de uma espécie a se transformar em mãe postiça de bebês de outras espécies, como problemas de desequilíbrio de hormônios, perda da própria cria e até pela chamada confusão de identidade, quando os identifica por pequenos sinais, como odor e som. Isso também deve ocorrer porque eles a sensibilizam com seu jeitinho meigo.

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Os labradores sempre foram considerados inteligentes e dóceis, mas de uns tempos para cá ganharam espaço e milhares de fãs. O filme Marley & Eu, em cartaz nos cinemas, está aí para provar. É baseado no livro de mesmo nome do jornalista John Grogan, que conta histórias superengraçadas do amigo de quatro patas. Apesar de não estar concorrendo ao Oscar, o filme é um dos mais vistos no Brasil.

Outro labrador de destaque é Daisy, que ganhou papel especial em Gran Torino, drama policial que deve estrear dia 20 de março.