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PSB investe na estrutura empresarial
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
20/08/2005 | 08:43
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Um bom filme sobre o futebol de São Bernardo sugere um enredo interessante. Seria desnecessário reprisar a história do Palestra, que surgiu no dia 1º de setembro de 1935. É verdade que se fosse remexer nos velhos arquivos, a platéia homenagearia os primeiros autores da obra, mas não falaria, quem sabe, de outros atores da ópera.

Apenas um conselho: não arrisquem. As emendas ficariam piores do que os sonetos. Faltariam nomes. As gafes ofenderiam os eventuais esquecidos. Se é que é possível, nem tentem referir-se aos craques do passado, como Alfredo, José de Souza, Branca, Nandinho, Colombo e Odilon. Ou de alguns dirigentes que riscaram as primeiras cores em verde-branco. Entre eles, Idemar de Moura, Wilson Julião da Silva, Luiz Florentino, José Roberto de Camargo, os irmãos Fábio e Cyro Cassettari. A família Cassettari é a cara do próprio Palestra.

Ou melhor: do PSB. O clube do presidente Fábio Cassettari preferiu utilizar as siglas do Palestra de São Bernardo para desvincular o time do antigo nome, muito atrelado ao grande Palmeiras. Nada contra o divino alviverde, mas digamos que seria um jeito de atrair novos torcedores. Até corintianos, são-paulinos e santistas iriam, quem sabe, aderir à sólida corrente de fé agora listrada em alvirubros.

De repente, pintou um rival disposto a desafiar o PSB: é o São Bernardo FC, de Edinho Montemor, que entrou no front para ocupar os espaços do EC São Bernardo, ainda comandado pelo presidente Felipe Cheidde na categoria sub-20. Rivalidade? "Vejo isso num sentido legal. Como algo sadio e construtivo para o futebol regional", interpreta Cassettari, que se mostra realista quanto ao desempenho instável do PSB na Segunda Divisão do Campeonato Paulista. "Nosso alvo é lá na frente. Vamos chegar à elite", finaliza o dirigente.




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