A Prefeitura de Santo André anunciou ontem a municipalização de seis escolas que pertenciam à rede estadual. Os novos prédios têm, pelo menos, 25 salas vazias. Com o remanejamento de alunos do Ensino Fundamental para essas classes, a Secretaria de Educação e Formação Profissional acredita que pode criar 1.000 vagas de Educação Infantil até dezembro.

Passaram para a administração municipal as escolas Júlio Nunes Nogueira, no Jardim do Estádio, João de Barros Pinto, em Utinga, Nicolau Moraes de Barros, no bairro Silveira, Odylo Costa Filho, na Vila Guiomar, Maria da Penha de Almeida Manfredi, na Vila Curuçá e Miguel Ruiz, no Jardim Santo Antonio de Pádua. As aulas nesses colégios começam dia 18, seguindo o calendário da rede estadual.

As férias dos alunos de unidades municipais de Santo André terminam dia 8. Essa será a única diferença entre as escolas municipalizadas e aquelas que já fazem parte da rede, segundo a secretária Cleide Bauab Bochixio. Estudantes desses colégios serão integrados em programas educacionais como Vivências Corporais e Música.

A secretária acredita que precisará reformar o prédio da escola João Barros Pinto, que tem seis salas sem uso e poderá receber alunos de outros colégios municipais da região. A mesma utilidade deve ser destinada às 19 salas sem nenhum aluno do Odylo Costa Filho. "Vamos conversar com as comunidades para fazer a mudança. No caso, vai a classe toda, com o professor junto. Onde for necessário, vamos colocar ônibus para fazer o transporte dos alunos", afirma a secretária.

Cleide participou de reuniões com professores e diretores dos seis colégios municipalizados nos dois últimos dias. Os professores podem escolher se continuam na rede estadual ou se passam para a Prefeitura. Nesse caso, eles mantêm os mesmos salário, bônus e benefícios. Ao final do tempo de trabalho, aposentam-se pelo Estado. Também ficam mantidas as promoções acertadas no ano passado.