Nas reuniões ocorridas sábado e domingo, foi anunciada uma parceria da fundação com a Prefeitura de Santo André, que prevê o pagamento de parte do aluguel do prédio onde está situada a fundação, e definidas as alterações no estatuto que a associação irá reivindicar com a Funcraf, em Bauru.
Também foi criada uma comissão de pais e pacientes que irá a Bauru, na próxima sexta-feira, com representantes da Prefeitura, para discutir os problemas da subsede.
Na sexta-feira passada, o coordenador administrativo da Funcraf, Luís Otávio Barbosa Viana, afirmou que há possibilidade, “em médio prazo”, de as cirurgias auditivas e de lábio leporino serem retomadas na subsede de Santo André. “Nunca dissemos que a decisão era definitiva”, afirmou o coordenador.
Porém, Viana voltou a afirmar que os motivos que levaram a Funcraf a suspender as cirurgias são “estruturais”, destacando a falta de equipamentos, leitos e profissionais especializados.
O coordenador da Fundação ressaltou que a ajuda da Prefeitura é “bem-vinda”, mas não soluciona o problema. “A coisa é mais complexa que simplesmente o prédio que vai nos abrigar”, disse.
O hospital da Funcraf é um dos únicos especializados no tratamento de pessoas com lábio leporino ou deficiência auditiva no Brasil, atendendo a mais de 130 cidades do Estado. Segundo Marisa Dias, presidente da Adaf, cerca de 8 mil pacientes terão seus tratamentos prejudicados.
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