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Como enfrentar o cenário econômico

Passou rápido, não foi? Outro dia mesmo eu falava sobre as comemorações de fim de ano

Do Diário do Grande ABC
19/01/2015 | 08:16
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Artigo

Passou rápido, não foi? Outro dia mesmo eu falava sobre as comemorações de fim de ano. Agora não vemos nem mesmo os enfeites de Natal nas ruas. O ano de 2014 foi inesquecível e atípico. Vários eventos deixaram marcas na história, como o Brasil sediando a Copa do Mundo, inúmeras manifestações espalhadas pelo País, as eleições, além da insegurança econômica e baixos investimentos. Muito se falou sobre a crise econômica. O País estava preparado para enfrentar e superar as dificuldades? Mais um ano se inicia e para quem ainda está em ritmo de festa está na hora de se preparar. Empresários devem focar nas estratégias dos negócios. Será que é possível retomar a confiança?

Olhando para o futuro, apesar do cenário ainda ser de cautela, também é momento visto por especialistas como oportunidade de inovação e mudança. Então, as empresas devem analisar as metas e procurar alternativas para obter sucesso. Essas estratégias podem até mesmo ser ações de risco, pois quando bem realizadas ganham destaque e visibilidade entre a concorrência. Em novembro, o mercado varejista aqueceu e dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas indicaram alta de 3,6% do Índice de Confiança da Indústria brasileiro em outubro. Como consequência, a confiança da indústria subiu em novembro.

O terceiro trimestre de 2014 foi marcado pelo crescimento do mercado de bens duráveis em comparação com o mesmo período do ano anterior, dados divulgados por estudo da empresa de pesquisa GfK. As vendas alcançaram R$ 26,17 bilhões, expansão de 4,2%, comparada com o mesmo período de 2013. O ano de 2015 será de ajustes e sabe para onde os ventos sopram? Pesquisa do Sebrae indica os setores com perspectivas significativas para pequenos negócios entre 2014 e 2018. O setor de agropecuária terá aceleração – pecuária (leite e bovinos) e açúcares (concorrência com o etanol) podem ter alta rentabilidade; o de serviços terá aceleração progressista devido à retomada de confiança do consumidor; a indústria crescerá em lenta aceleração e o comércio terá bom ritmo de crescimento de vendas.

Além dos pontos destacados, para enfrentar retração da economia as ações concretas da equipe econômica do governo devem ser efetivas para retomar a confiança, diminuir a inflação e aumentar o PIB, evitando, assim, resultados piores. O início de ano vem acompanhado de esperanças. Por isso, a dica para o empreendedor é trabalhar junto à equipe e colocar as estratégias em prática para alcançar objetivos traçados no fim do ano. Pense que mesmo na falta de cenário econômico favorável há sempre saídas que podem levar a grandes sucessos a curto ou longo prazo. Apesar da instabilidade econômica de 2014, é possível ter 2015 com resultados positivos.

Alejandro De Gyves é diretor para América Latina da ActionCoach.

Palavra do leitor

Alta de 40%
Depois de mais de uma década de governos petistas irresponsáveis, a escuridão cobra a conta: aumento será de 40% neste ano. Divirtam-se, eleitores de Dilma! Vale lembrar, porém, que o reajuste nas contas varia de região para região, de distribuidora para distribuidora, e pode ter peso ainda maior para as indústrias do Nordeste. Isso porque o Ministério de Minas e Energia sugeriu à presidente pôr fim em contrato que expira em junho com a Chesf e, há 30 anos, permite que a companhia venda energia elétrica a preços menores (um terço do habitual) para as indústrias eletrointensivas na Bahia, Alagoas, Pernambuco. Então, como ficamos nessa, apenas pagando a conta de demagogia do desgoverno federal, quando brincou com os brasileiros falando em desoneração das contas de energia, cruel, petralhas em ação contra as indústrias, comércios e os trabalhadores deste País. Acordem...
Luizinho Fernandes
São Bernardo

Rotativo
Ao prefeito Carlos Grana, mostro minha – e de tantos outros – indignação quanto à empresa que explora o estacionamento rotativo de Santo André. Eficiência mesmo só na autuação, porque as máquinas que emitem o tíquete estão quebradas e devolvem as moedas, principalmente as de R$ 0,05 e R$ 0,10. Quanto à atenção dos funcionários, simplesmente alegam que não é com eles. Limitam-se apenas a falar que não têm responsabilidade e que o lugar de reclamar é na sede da empresa. Posso ocupar a vaga sem tíquete enquanto dirijo-me à sede? Falta plano B, pois diante de máquina quebrada o funcionário tem de apresentar saída. O munícipe não pode nem deve ficar refém de problema no qual a parte dele é pagar. Relevo a importância desse método de estacionamento e seu caráter democrático, mas volto a afirmar que a responsabilidade do seu funcionamento é total da empresa e, portanto, seus funcionários têm de apresentar resposta imediata. Sem custos!
Roberto Gomes da Silva
Santo André

José, Maria e a pensão
Senhor José tem 84 anos e é aposentado pelo INSS – com R$ 1.614,70 mensais (quando aposentou-se, o valor era equivalente a quatro salários mínimos) –, casado com Maria, 80, do lar. Casamento de 62 anos. Apesar de morarem de aluguel e ele pagar R$ 700 por mês, dentro do possível são felizes. Agora, com a economia que o nefasto governo federal do PT quer fazer, reduzindo as pensões por morte em 50% do valor da aposentadoria do falecido, ouso argumentar: se o senhor José vier a morrer, sua aposentadoria vai transformar-se em pensão de R$ 807,35, que dona Maria terá direito. Como ela fará para pagar o aluguel, fazer supermercado, farmácia etc? Certamente a presidente Dilma, que é responsável por tal medida, não pensou nisso, afinal nem poderia, já que essa redução das pensões será problema para quem tiver que recebê-la, o que, efetivamente, não acontece com qualquer político do Brasil, principalmente os do PT, que estão ‘nadando de braçada’.
Luiz Roberto Batista
São Bernardo

Nada há 30 anos
Já utilizei este espaço para chamar a atenção sobre o descaso que a Sabesp tem com a Represa Billings (Billings, dia 26 de março de 2014). Quase um ano se passou e não vi nada de concreto ser feito para recuperar definitivamente o reservatório, que é compartilhado em duas partes: uma para abastecimento e outra para receber o esgoto do Rio Pinheiros, para evitar enchentes em São Paulo. Naquela oportunidade, disse que a represa é abençoada e continua sendo, pois, como se sabe, não tem chovido o volume adequado, mas mesmo assim ela está com 70% de sua capacidade. A manchete deste nosso Diário ‘Billings é aposta da Sabesp para minimizar a crise hídrica em SP’ (dia 15) merece muitas reflexões. Se o novo presidente está aberto a sugestões para solucionar o problema da falta de água em São Paulo, que tal ouvir os ecologistas, que há exatamente 30 anos já alertavam as autoridades de que a represa tinha que ser preservada para consumo humano? O pessoal do Sats, do SOS Billings, Terra Viva e MDV está na ativa. É só falar com eles.
Ivar José de Souza
São Bernardo

Me engana...
Vendas de automóveis em baixa. Pátio cheio. A solução? Criar factoide, dizendo que 800 trabalhadores serão demitidos. Com o sindicato instigando, faz-se greve durante a qual deixam de ser produzidos 12 mil automóveis (que nem teriam onde ser guardados) e, ao fim de 11 dias, faz-se desmentido e, ainda por cima, garante-se os empregos por mais quatro anos. Pronto! Deu tempo para escoar parte do encalhe dos pátios e, de quebra, economiza-se um terço da folha de pagamento. E nem precisou que Luiz Marinho fosse à Alemanha para ‘negociar’.
Antonio Cesar Scopel
São Bernardo

Resposta
Em resposta à carta do leitor Edson Campelo (Não vai mandar, dia 15), gostaríamos de esclarecer que em momento algum, durante a coletiva de posse, o presidente recém-eleito do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, Gabriel Maranhão, afirmou que seu vice, Luiz Marinho iria ‘ditar as regras’ na entidade ou algo semelhante. Ao contrário, sua declaração revelou o desejo de ‘imprimir ritmo a todos os projetos (em andamento no Consórcio), que não são poucos’, herdando a marca da gestão Marinho à frente do colegiado, reconhecida por manter ‘postura pluripartidária e republicana’ em que todos os municípios ganham. Lamentamos que o noticiário tenha levado a essa interpretação equivocada, e colocamos a entidade à disposição dos leitores para que tomem conhecimento de nossas atividades e projetos.
Consórcio Intermunicipal do Grande ABC
 




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