Em depoimento nesta terça-feira à comissao, o jornalista Ivo Patarra, que publicou reportagens sobre o assunto na revista Caros Amigos, afirmou que o hotel era do brigadeiro Milton Junqueira Villa-Forte, já morto e um dos responsáveis pela criaçao do serviço secreto da Aeronáutica. Segundo Patarra, Juscelino teria entrado no hotel motivado por uma reuniao com militares dispostos a lhe oferecer apoio político. O jornalista afirma que obteve a confirmaçao da passagem de JK por meio do filho do brigadeiro, Gabriel Villa-Forte, que até hoje administra o hotel. Patarra diz que Juscelino teria ficado no estabelecimento por uma hora e meia.
"Esse espaço de tempo nos interessa, porque foi o momento onde se deu a possibilidade de ter havido sabotagem", diz o relator da comissao, deputado Osmânio Pereira (PMDB-MG). O presidente da comissao, deputado Paulo Octávio (PFL-DF), pretende ouvir o filho do brigadeiro. "Vamos estudar a possibilidade de visitar o hotel", disse. Paulo Octávio quer investigar também o horário exato em que Juscelino saiu de Sao Paulo. "Comparando com a hora do acidente, saberemos quanto tempo ele permaneceu no hotel", explica.
O Hotel Villa-Forte é o mesmo local onde foi registrada a última imagem do ex-presidente. Um casal que visitava o hotel reconheceu Juscelino naquele mesmo dia e pediu para fotografá-lo.
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