O candidato do PT a prefeito de Mauá, Donisete Braga, projeta abrir escritório em Brasília caso seja eleito. A ideia é acelerar os trâmites da Prefeitura com a União e captar recursos à cidade. O petista permaneceria no município e enviaria funcionários do Paço à Capital do País.

"O governo federal é muito republicano em suas ações. E, acompanhando os processos in loco, poderemos viabilizar muitos programas que apresentaremos aos ministérios", prevê.

O prefeiturável reconhece, no entanto, que o Orçamento municipal pode não comportar a locação de espaço em Brasília. Por isso, tem como plano B a formação de equipe de três profissionais (um jurista e dois economistas) que viajaria ao Distrito Federal periodicamente para cobrar a União.

No plano de governo de Donisete consta série de ações em parceria com o governo federal. A maioria delas é sobre Habitação. Também integra sua pauta a renegociação da dívida da Prefeitura (de aproximadamente R$ 1,5 bilhão) com o Tesouro Nacional; movimento para que os impostos recolhidos pela Refinaria de Capuava fiquem em Mauá e articulação para a construção de campus da Universidade Federal do ABC na cidade.

"Vamos bater sempre na porta da Esplanada. Isso pode fazer diminuir a burocracia e dar celeridade aos trâmites", considera.

LULA

Donisete Braga foi ao Centro de Mauá ontem convidar os moradores a participar de comício que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará na cidade. O ato está marcado para segunda-feira, às 19h, na Avenida Portugal.

"A presença do Lula em Mauá será o grande diferencial para a nossa vitória em 7 de outubro", avalia. Nas pesquisas de intenção de voto, porém, o petista aparece em segundo lugar, atrás de Vanessa Damo (PMDB). Os levantamentos indicam que ambos devem protagonizar segundo turno, previsto para o dia 28 de outubro.