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Vanessa mira Lourencini para vice em Mauá

Mas PSDB tenta emplacar Edimar da Reciclagem ao posto

Mark Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
12/04/2012 | 07:24
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A deputada estadual e pré-candidata a prefeita de Mauá Vanessa Damo (PMDB) revelou ontem o seu nome preferido para ocupar a vice em sua chapa ao Paço. É o empresário do ramo supermercadista José Roberto Lourencini (PSDB). Caso a articulação entre os partidos se concretize, a parlamentar garantirá no palanque a presença e o peso político do governador Geraldo Alckmin (PSDB) contra o projeto de reeleição de Oswaldo Dias (PT).

"Ele acompanha o processo de evolução da cidade. Mauá precisa de visão empreendedora para continuar crescendo", projeta Vanessa, sem descartar a possibilidade de compor com o pré-candidato tucano a prefeito, o vereador Edimar da Reciclagem. "Temos conversas com os dois. Vamos trabalhar o consenso."

O desejo do PMDB por Lourencini deixa a cúpula do PSDB em saia-justa, já que o partido tem compromisso pela candidatura de Edimar, que venceu as prévias internas no fim de março. O vereador tem dito reiteradamente que não abrirá mão de disputar a corrida a prefeito. Por outro lado, seu potencial eleitoral incerto (foi eleito para o primeiro mandato na Câmara sendo o 14º mais votado em 2008) favorece a aliança.

"Com o Edimar como vice, o processo (de aliança com Vanessa) ficaria muito bem adiantado", considera o presidente do PSDB de Mauá, Márcio Canuto. "Eles (PMDB) colocaram em discussão o Lourencini, que é um bom nome. Mas a gente vem trabalhando a pré-candidatura do Edimar há bastante tempo, ele venceu as prévias... Não vejo como deixá-lo de fora (da chapa)", sustenta.

PESO

Atrair o PSDB para o seu arco de apoiadores é o trunfo de Vanessa para potencializar sua pré-candidatura, anunciada em outubro já com as adesões de DEM e PSD, partidos comandados pelo vereador Manoel Lopes e sua filha, Bianca, respectivamente. Desde então, o PMDB concentrou os esforços na parceria com o tucanato, vislumbrando a participação efetiva de Alckmin na campanha eleitoral, que será iniciada em julho.

 "Quero o PSDB. Temos vários pontos de proximidade. Dou base ao Alckmin na Assembleia e os projetos (dos partidos) para Mauá são semelhantes", avalia, ao minimizar o número de legendas que deverão apoiar Oswaldo Dias na eleição de outubro (pelo menos nove). "A grande aliança deve ser feita com a população. Busco partidos com o mesmo ideal, pautada na coerência de projetos."

José Roberto Lourencini e Edimar da Reciclagem não foram localizados pela equipe do Diário.




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