Um é ídolo da torcida do Santo André e, aos 34 anos, acertou recentemente o retorno ao clube. Outro é visto como jovem com grande potencial e fechou contrato de dois anos. Estes são os meias Élvis e Alan, que jogaram juntos no Juventus durante o Campeonato Paulista da Série A-2 e agora repetirão a parceria no Ramalhão.

Ontem, durante a apresentação do mais jovem - Alan tem apenas 18 anos - ele revelou que a virada história do Moleque Travesso para cima do Santo André (por 3 a 2, após estar perdendo por 2 a 0, no Estádio Bruno Daniel) foi determinante a sua transferência ao time do Grande ABC.

"Aquele foi só meu segundo jogo no profissional e como titular. Fiz gol, joguei bem e assim que terminou a partida, ou a partir dali, surgiu o interesse", explicou Alan, que ainda revelou: o próprio Élvis foi um dos intermediadores de sua vinda para o Ramalhão.

Aliás, tanto o experiente quanto o jovem atleta têm muito em comum dentro de campo. "Tenho estilo semelhante ao dele, mas também jogo em outras posições, como ala, atacante ou ponta. E sou ambidestro", explicou o mais novo contratado andreense, na única grande diferença com o companheiros, que é canhota. Independentemente de característica, Alan ainda confirmou que aprende muito com Élvis. "Ele é experiente, teve títulos aqui e me aconselha bem", contou.

Natural de Camacan, na Bahia, o meia ainda descreveu a felicidade em chegar ao Ramalhão e disputar a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro da Série D. "É um clube de muita tradição e bem falado. Venho determinado por tudo o que o Santo André é. Chego para trabalhar firme", concluiu o atleta, que assinou vínculo de dois anos.

Segundo o diretor de futebol Juraci Catarino, Alan foi contratado por ter perfil condizente com a filosofia ramalhina. "Demonstrou não só contra o Santo André como em outros jogos que vimos que é um meia ofensivo de qualidade, tem espírito competitivo, luta e se entrega durante os 90 minutos", exaltou.

O Santo André adquiriu 60% dos direitos econômicos do meia. O restante ficou com o Juventus. "É um jovem que dá para se trabalhar pensando no futuro. Foi um bom negócio", concluiu o dirigente.