"Não perderia meu tempo porque ele não significa nada." Desta forma, a deputada estadual Vanessa Damo (PMDB) rebateu a afirmação de seu colega na Assembleia e adversário político em Mauá, Diniz Lopes (PR). Na terça-feira, o republicano acusou a peemedebista de tentar impedir sua posse no Parlamento, baseando-se na Lei da Ficha Limpa. "É inaceitável. Não posso permitir esta calúnia", reforçou a peemedebista.

Diniz foi à tribuna da Câmara de Mauá para fazer a acusação. Ele baseou-se no autor da representação, Gilberto João de Oliveira, para tirar a conclusão. Gilberto é advogado e defendeu Vanessa em alguns casos, como na ação movida pelo Ministério Público para enquadrá-la por infidelidade partidária, quando trocou o PV pelo PMDB em pleno mandato.

 "Conheço o Gilberto por sua atuação em Mauá, mas não tenho nenhuma ligação com ele", bradou a deputada. O presidente da Assembleia, Barros Munhoz (PSDB), confirmou que a representação partiu "de um advogado", e negou ter dito a Diniz que Vanessa seria a denunciante, conforme o afirmado pelo republicano. "O que disse a ele foi que encaminharia à procuradoria. E foi o que fiz."