Política Titulo Câmara de Ribeirão
Gerson Constantino é eleito presidente

Líder do governo foi eleito por unanimidade

Raphael Di Cunto
do Diário do Grande ABC
01/12/2010 | 07:25
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O líder do governo na Câmara de Ribeirão Pires, Gerson Constantino (PV), foi eleito ontem, por unanimidade, presidente do Legislativo. Ele vai substituir o atual comandante da Casa, Edson Savietto, o Banha (PDT), que foi escolhido primeiro secretário.

"Esta foi uma mesa estritamente montada pelos vereadores desta Casa. Não teve nenhuma interferência do Executivo e agradeço por isso, porque sei do poder da caneta do prefeito", disse Constantino, que nos bastidores não era cotado como o favorito do prefeito Clóvis Volpi (PV).

O posto, segundo relatos, seria do vereador Antônio Muraki (PTB), que já teve o apoio do chefe do Executivo em 2008, mas perdeu a eleição para Banha. Muraki, de novo, postulava o cargo, mas retirou a candidatura de última hora com a certeza de que não venceria.

"Não tenho raiva ou inveja. Quero desejar sorte à nova mesa e que neste biênio vocês façam o possível pela Câmara", afirmou Muraki, que já foi presidente em 1997 e 1998.

Outra candidata à presidência que desistiu do pleito foi a vereadora Diva Bartolo, a Diva do Posto (PR), que entrou na disputa nas últimas semanas. "Em acordo com o meu partido e o presidente do PR, Nonô Nardelli, resolvi apoiar a chapa única."

A mesa diretora para o biênio 2011-12 será formada, além de Constantino e Banha, pelos vereadores José Vicente de Abreu, o Vicentinho (PR), como vice-presidente; Koiti Takaki (PV), como segundo secretário; e Jorge de Moraes, o Jorginho da Autoescola (DEM), na terceira secretaria. Todos assumem os cargos dia 1º de janeiro.

Metas - Constantino estabeleceu como projetos para o futuro mandato a valorização dos funcionários e a reforma do prédio da Câmara, que precisa de mudanças para acomodar mais seis vereadores a partir de 2013 - o número foi ampliado pela Emenda Constitucional 58, aprovada no Congresso em 2009.

"É imperativa a ampliação do prédio para evitar situação que viviamos a um tempo atrás, quando vários vereadores dividiam a mesma sala separados por biombos", afirmou.

O Orçamento da Prefeitura para 2011, porém, não prevê verbas para reforma do prédio, o que deverá ficar para o último ano do mandato. Os vereadores reclamam, inclusive, que os R$ 5,1 milhões são insuficientes para manutenção da Casa.

O parlamentar também se disse preparado para assumir a Prefeitura, caso Volpi concretize o objetivo de disputar a eleição em Mauá em 2012 e o vice-prefeito, Ednaldo de Menezes, o Dedé (PPS), não queira ficar no cargo para poder disputar uma possível reeleição em 2016.

"Eu vi essa possibilidade lá atrás e digo que estou preparado. Minha mulher faz até assistência social, para não passar o vexame de ser uma primeira-dama despreparada", declarou.




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