Com a adoção de projetos e equipamentos de conservação de energia, a indústria brasileira pode economizar R$ 85 bilhões em 20 anos. A estimativa consta de estudo divulgado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Segundo o estudo, em 20 anos, haverá economia acumulada de 9,2 milhões de TEP (Toneladas Equivalente de Petróleo) - unidade que possibilita somar várias fontes de energia, como elétrica e gás natural. Com a queda no consumo de energia, o País deixará de emitir 239 milhões de toneladas de carbono.
Para chegar ao resultado, o estudo considerou que a redução no consumo será obtido se a indústria do País utilizasse hoje tecnologia já disponível de conservação de energia, o que levará ao setor a economizar 6,4% do que será consumido em 20 anos. Se a indústria operasse em condições ideais, ou seja, usando a tecnologia de ponta disponível na conservação de energia, com acesso a crédito facilitado, pessoal qualificado e oferta adequada das fontes energéticas, a economia chegaria a 25,5%.
As estimativas dos benefícios da redução se baseiam na premissa de que a economia brasileira crescerá em média 4,5% ao ano até 2030, e de que os preços das fontes de energia serão corrigidos de acordo com as previsões do governo.
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