Política Titulo Eleições
Três prefeitos de cada lado

Ausência de posicionamento do chefe do Executivo
de Sto.André deixa apoio dos líderes municipais empatado

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
31/10/2010 | 08:27
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São três prefeitos do Grande ABC de cada lado da trincheira para brigar pela vitória de seus candidatos à presidência da República, torcendo para que hoje a bruxa da derrota passe longe de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).

A única incógnita, que faz com que a disputa entre as ideranças regonais fique empatada continua a cargo do chefe do Executivo de Santo André, Aidan Ravin (PTB), único que não tomou posicionamento em relação aos presidenciáveis por temer represália do futuro representante.

Apesar da esquiva de Aidan, fatores pesam a favor da petista. Um deles diz respeito aos projetos protocolados pela Prefeitura junto ao governo federal, pleiteando obras do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), que somadas atingem R$ 400 milhões.

São Bernardo foi a cidade da região que mais recebeu aporte da União e já tem na programação outros R$ 290 milhões. Além disso, conquistou três UPAs (Unidas de Pronto Atendimento 24 horas).

A afinidade de José Auricchio Júnior (PTB-de São Caetano) com os discursos tucanos resultou em grandes parcerias com o governo do Estado. Prova disso é o piscinão Jaboticabal, que terá capacidade de armazenar até 750 mil metros cúbicos e será construído a partir do ano que vem na divisa entre os municípios de São Bernardo, São Caetano e a Capital, ponto crítico de alagamentos e enchentes.

Ser do mesmo partido do presidente Lula rendeu bons frutos ao prefeito de Diadema, Mário Reali (PT). Só nos primeiros dois anos de mandato do companheiro, o município contabilizou R$ 138 milhões em investimentos federais. Um dos destaques foi a construção do Quarteirão da Saúde, orçado em R$ 38 milhões.

Pelos lados de Mauá, uma frase de Serra ainda ecoa pelo Paço: "O Osvaldo (Dias, PT) que pegue o chinelo e mate as baratas do hospital", disse em referência à unidade de saúde Doutor Radámes Nardini, eximindo-se da responsabilidade sobre o equipamento.

Em Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV) é a favor de Serra, segundo ele, por gratidão com a ajuda do governo estadual à cidade. O Terminal Rodoviário do município foi construído com R$ 3,1 milhões do Palácio dos Bandeirantes.

Adler Kiko Teixeira (PSDB), de Rio Grande da Serra, constantemente faz críticas públicas ao PAC, programa que ele considera eleitoreiro.




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