Economia Titulo Medida
Fica mais fácil mandar dinheiro para o Exterior
Da Agência Brasil
30/07/2010 | 07:28
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O CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou ontem medida que pode facilitar o envio de recursos financeiros de famílias que têm filhos estudantes no Exterior. Voto aprovado pelo conselho reconhece como de interesse do governo brasileiro a constituição do Banco Western do Brasil e de corretora com o mesmo nome.

O Banco Western do Brasil já atuava em conjunto com o Banco do Brasil e passará, se a medida for aprovada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a trabalhar diretamente com esse tipo de atividade no País. A decisão também valerá para as pessoas que queiram fazer remessas de recursos ao Exterior e não compromete a parceria já existente entre o Western e o Banco do Brasil.

"Estudos mostram que há uma demanda muito grande, pois existem pessoas que levam e trazem recursos pessoalmente. Os bancos brasileiros não têm capilaridade que tem o Western no Exterior, que tem presença exponencial em todos os países", disse Luiz Edson Feltrim, chefe do departamento de organização do sistema financeiro do Banco Central.

Ele explicou que poderá haver redução nos custos e rapidez nas operações, que deixarão de passar por uma terceira instituição. "Será direto do Western para o Western no Brasil. Em quatro ou cinco anos, eles pretendem ter cerca de 3.000 pontos no País", destacou.

Outras medidas - Em outra medida, o CMN ampliou o limite de crédito das empresas do grupo Eletrobras no sistema financeiro. O valor, que era de R$ 12,042 bilhões, foi ampliado em mais R$ 77 milhões, para atender a necessidade de recursos de subestações de energia elétrica em Camaçari, na Bahia, e de Jorge Teixeira Lechuga, no Amazonas.

Uma terceira medida amplia o limite de garantias para empresas do setor elétrico, que fazem parte do Programa de Geração e Transmissão de Energia Elétrica no âmbito do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Agora, as estatais que têm participação em sociedades de propósito específico poderão dar como garantia o percentual que têm nessas sociedades, formadas para atender o setor elétrico. Com isso, foram elevadas as garantias do setor público de R$ 11 bilhões para R$ 22 bilhões, incluindo Estados, municípios e o Distrito Federal.




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