Política Titulo ROMPIMENTO COM ALEX
Só não sou candidato a deputado federal se morrer, afirma Dib
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
13/04/2013 | 07:36
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O ex-prefeito de São Bernardo e deputado federal William Dib (PSDB) reafirmou que buscará a reeleição à Câmara dos Deputados e negou a possibilidade em concorrer a deputado estadual. "Só não serei candidato (ao Congresso) se eu morrer."

Antes de anunciar o rompimento do acordo com o deputado estadual Alex Manente (PPS), havia o diálogo para inversão de papéis na dobrada, com Alex concorrendo a uma cadeira de deputado federal e o ex-prefeito de São Bernardo tentando vaga na Assembleia Legislativa.

"Meus adversários falam o que lhes convêm. É pelo projeto pessoal de cada um. O meu projeto é candidato à reeleição. Quem me conhece há muito tempo sabe que eu não sou de ficar falando e depois desfazendo", disse Dib. "Meu compromisso é com meu time, meu partido, com as minhas coisas", reiterou o tucano.

Dib disse também que sua candidatura "hoje sairia pelo PSDB". "Se mudar, avisarei com antecedência", avisou. Ele é sondado por diversas legendas, entre elas o PSB.

Socialistas estão otimistas em contar novamente com o ex-chefe do Executivo de São Bernardo, que comandou o maior município do Grande ABC pela legenda. O deputado federal estaria tratando de seu retorno diretamente com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, maior expoente nacional do PSB e cotado para entrar na corrida presidencial do ano que vem.

 

REFORMA POLÍTICA

Segundo Dib, o governo de Dilma Rousseff (PT) "enterrou definitivamente" a reforma eleitoral no Congresso. O tucano avaliou que a gestão petista evitou discutir profundamente quatro pontos vitais para o projeto: fim das coligações proporcionais, financiamento público exclusivo de campanha, unificação do período dos mandatos do Executivo e Legislativo e a alteração do modelo do sistema eleitoral.

O deputado federal afirmou que ouviu do relator do processo, Henrique Fontana (PT-RS), que o próprio PT decidiu se posicionar contrariamente a diversos trechos de seu relatório sobre a reforma. O novo presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), cogitou colocar o texto em análise da Casa, mas sem incluir trechos importantes.

A nova proposta atenderia somente o debate sobre financiamento público de campanha, tese defendida por petista. "Se fosse (para votação) desse jeito, seria um retrocesso enorme. Apontaria para uma coisa que todos reclamam: o afastamento do eleito e do eleitor", opinou Dib.




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