Política Titulo Documentação
Prodesp aponta falta de dados da Rhodia

Em reunião com comissão de Sto.André, diretor da companhia estadual, Admir Ferro, relata pendências

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
13/04/2013 | 07:58
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O diretor da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), Admir Ferro (PSDB), reafirmou ontem, em encontro na Câmara de Santo André, que a empresa Rhodia ainda não enviou toda a documentação para o andamento do processo do Poupatempo de serviços na cidade. O tucano relatou à comissão de vereadores que falta o encaminhamento de dois relatórios à Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) para a liberação do uso da área.

Ferro considerou que, logo que a Prodesp receber o material completo da companhia, no dia seguinte equipe técnica irá vistoriar o imóvel, localizado na Rua Antonio Cardoso, bairro Bangu. "Temos interesse na agilidade. Fazendo o Poupatempo em Santo André vai desafogar o Poupatempo de São Bernardo", disse o diretor, ao completar que, para o Estado, não há exigência da construção ser realizada na área da Rhodia. "Precisa de terreno que esteja totalmente regularizado."

A Prodesp é empresa do governo do Estado responsável pela execução do projeto do Poupatempo. Ex-vereador de São Bernardo, o tucano compareceu ao encontro a pedido da comissão de assuntos relevantes, instaurada no Legislativo para acompanhar os desdobramentos da implantação do equipamento estadual. A frente é composta pelos vereadores Edson Sardano (PTB, presidente), Elian Santana (PTdoB), Almir Cicote (PSB), Cosmo do Gás (PDT) e Donizeti Pereira (PV).

Para a efetivação do Poupatempo, a Prodesp aguarda a liberação da Cetesb e a doação do terreno do Estado, a ser viabilizada pela Prefeitura de Santo André, pelo prazo mínimo de 20 anos. A área foi adquirida pelo governo Aidan Ravin (PTB) no valor de R$ 8,3 milhões. Outro impasse fica por conta da entrada do Poder Judiciário no caso, que determinou peritos técnicos no local para apurar se houve, de fato, a descontaminação do solo e eventual pagamento de preço superestimado.

Sardano afirmou que o próximo passo da comissão será fazer agendamento no MP (Ministério Público) para analisar a situação atual do processo. "Vamos coletar informações para entender a realidade. Procurar todas as partes, porque o Estado está disposto a instalar o equipamento na cidade", alegou o petebista. Depois desse encontro na Promotoria, o grupo pretende reunir-se com a Rhodia e representante da Cetesb.

A comissão cogita convocar audiência pública no Legislativo, convidando todos os envolvidos para esclarecimentos do imbróglio. A ala se mostrou defensora de que a área escolhida seja a da Rhodia. "Faremos todo o esforço. Afinal não há na cidade terreno disponível de mais fácil acesso. O espaço está perto de tudo, ao lado da estação de trem e de ônibus", analisou Donizeti Pereira.




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