Política Titulo S.Bernardo
Publicidade da Câmara custa R$ 3 milhões
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
12/06/2010 | 07:50
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A Câmara de São Bernardo fechou contrato com a Cavassani Publicidade no valor de R$ 3 milhões, pelo período de um ano. O acordo com a empresa está em vigência desde o dia 21. É o segundo grande projeto que o presidente Otávio Manente (PPS) coloca em prática em um ano e meio (o mandato é de dois anos). O outro foi a renovação da frota dos vereadores. Os principais, porém, ainda não foram implementados.

Apesar de a prestação de serviços de publicidade de caráter educativo, informativo, de orientação social e institucional vigorar há 20 dias, nenhuma campanha foi veiculada.
Manente foi procurado durante toda a semana para detalhar os projetos a serem implementados, mas não retornou os contatos da reportagem. Não se sabe, por exemplo, o tema das primeiras peças publicitárias, quando serão divulgadas e em quais meios de comunicação. Serão gastos com o contrato o equivalente a R$ 8.219,17 por dia.

Outras pretensões do presidente da Casa ainda não saíram do papel. O processo de contratação da TV Câmara foi suspenso pelo Ministério Público. O popular-socialista, amparado por pareceres técnicos da assessoria do Legislativo, estava prestes a celebrar parceria com a Fundac (Fundação para o desenvolvimento da Arte e da Comunicação), por R$ 4,9 anuais.

Mas a promotoria recebeu representação da TV ABCD que foi preterida, mesmo oferecendo os serviços gratuitamente. Manente conversou com integrantes do MP nesta semana para tentar acordo e resolver a situação. Mas também não divulgou o resultado do encontro.

Outro projeto do presidente que está parado é a Câmara Itinerante. A proposta, que esteve na pauta das últimas sessões mas não foi apreciada, prevê o deslocamento periódico da estrutura do Legislativo para os bairros, para que os munícipes acompanhem mais de perto as plenárias. Não há consenso entre os parlamentares para aprovar a matéria. Uma das críticas é que ela seria conflitante com a TV Câmara.

A reforma administrativa também não foi para frente. O popular-socialista queria criar cargos e valorizar o salário de assessores diretos. Parlamentares foram contra e o projeto foi reformulado. Agora, versa apenas sobre mudanças na referência salarial dos funcionários e deve ser votado quarta-feira.

Ainda há a reforma física do prédio onde ficavam os antigos gabinetes dos vereadores, que hoje estão alojados no anexo I. As salas ao lado do Plenário Tereza Delta estão sem utilização e não há movimentação de qualquer reforma no local.




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