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Santo André adia votação do código de ética

Matéria ficou pendente de análise e parecer das comissões
permanentes da Câmara; peça pode ser votada na quinta-feira

Mark Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
19/05/2010 | 07:42
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Mais uma vez a votação do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Santo André ficou para depois. A expectativa dos vereadores era votá-lo na sessão de ontem. No entanto, como apenas na última plenária foi protocolada propositura substitutiva ao documento original (de 1998), a matéria ficou pendente de análise e parecer das comissões permanentes da Casa.

Apesar de novo adiamento, há consenso entre os pares de que a peça será votada na próxima sessão, amanhã. O líder do PT, Cláudio Malatesta, solicitou que as comissões avaliem o código o mais rápido possível, para que a discussão já desgastada sobre o tema não se prolongue.

Mesmo os contrários ao projeto admitem que não há como brecar sua aprovação - a bancada petista lidera movimento para que o código seja votado em primeira e segunda discussões amanhã.

Diante do cenário irreversível, Geraldo Isqueiro compareceu à plenária de ontem algemado, alegando que a matéria censuraria os parlamentares que cumprem o primeiro mandato. "Estão querendo colocar algema e mordaça em nós."

O presidente da comissão que ‘enxugou' o código, Israel Zekcer (PTB), ironizou a atitude do colega. "Nenhum item do projeto fala em prisão."

Ao elogiar a matéria, Jurandir Gallo (PT) rechaçou a hipótese levantada pelo democrata. "Ninguém disse que aprovaria o código para derrubar o Isqueiro." "O receio de que será um cala-boca aos vereadores é equivocado", reiterou Paulinho Serra (PSDB).

DE NOVO - A exemplo do que ocorreu na sessão de quinta-feira, quando o secretário de Finanças e de Gabinete, Nilson Bonome, pediu para a Câmara votar contra permuta de área entre a Coop e a Prefeitura, ontem novamente um integrante do governo Aidan Ravin (PTB) intercedeu contra reivindicação do Executivo e obteve sucesso.

Desta vez foi o assessor especial de Gabinete Benedito Marcílio que persuadiu os parlamentares a derrubarem veto do Executivo para tornar de utilidade pública a Associação dos Aposentados e Pensionistas do Grande ABC, entidade presidida por ele.

"O que me causou estranheza foi eu sequer ter sido consultado sobre o veto", externou.




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