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Apoio do PMDB à chapa petista pesa na escolha de ministros
01/04/2010 | 07:40
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Ao escolher os sucessores dos dez ministros que saíram do governo para disputar as eleições de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou em conta a necessidade de assegurar o apoio do PMDB à candidatura da petista Dilma Rousseff, que ontem também se despediu.

Lula optou, por exemplo, por substituir Reinhold Stephanes, da Agricultura, pelo ex-deputado do PMDB paulista Wagner Rossi porque, com ele, enfia cunha na trincheira do ex-governador Orestes Quércia, aliado do tucano José Serra.

Com Rossi - e depois de ouvir o presidente da Câmara e do PMDB, Michel Temer (SP) -, Lula acredita que racha a legenda em São Paulo.

Rossi era presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Durante sua gestão na estatal, teria contratado 20 assessores políticos para o lugar de técnicos. O ex-deputado procurou se defender, dizendo que já havia prestado os devidos esclarecimentos sobre o assunto ao TCU (Tribunal de Contas da União). Avisou ainda que o presidente Lula não cobrou nada dele.

O substituto de Hélio Costa no Ministério das Comunicações também seguiu os mesmos passos. O PMDB ouviu Costa e apostou em José Artur Filardi Leite, que era o chefe de gabinete do agora senador, candidato ao governo de Minas Gerais com o apoio de Lula. O ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, foi substituído por Márcia Lopes, irmã do chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho.

Em relação aos outros sete ministros, Lula optou por escolher os secretários-executivos. Para o lugar de Dilma Rousseff, ele chamou Erenice Guerra; para o de Edson Santos, no Ministério da Igualdade Racial, optou por Eloi Ferreira de Araújo; no lugar de Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), Lula chamou João Santana; no Meio Ambiente, Carlos Minc cedeu o lugar a Izabella Teixeira; Paulo Sérgio Passos substituiu Alfredo Nascimento nos Transportes; Márcio Zimmermann foi para o lugar de Edison Lobão nas Minas e Energia e Carlos Eduardo Gabas para o de José Pimentel na Previdência.




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