Política Titulo Mauá
No PMN, Chiquinho ataca Oswaldo
Matheus Adami
Do Diário do Grande ABC
20/03/2010 | 08:55
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Derrotado pelo petista Oswaldo Dias nas eleições municipais de 2008, Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra, assumiu na última quinta-feira o cargo de coordenador regional do PMN no Grande ABC e Alto Tietê.

Durante evento de inauguração da sede de Mauá, na Vila Bocaina, Chiquinho, presidente da legenda na cidade e pré-candidato a deputado federal, não perdeu a chance de alfinetar a administração do PT, a quem acusa de "falar muito e fazer pouco".

"Sou totalmente contrário à administração porque joga a culpa nas gestões passadas. Se não consegue fazer, então não saia candidato", disse.

Chiquinho, vale lembrar, é aliado do ex-prefeito Leonel Damo (sem partido). Na última eleição ao Paço, Damo, então chefe do Executivo pelo PV, abriu mão de concorrer à reeleição para que Chiquinho, à época no PSB, disputasse o cargo.

De acordo com o ex-superintendente do Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), a postura de oposição não é ‘birra' política com o prefeito Oswaldo Dias.

"Não sou oposição só por ser, sou oposição porque não concordo. É um governo que, na teoria, é uma maravilha, mas na prática, é uma mentira", completou o político, que considerou as críticas como um "desabafo".

Chiquinho chegou ao PMN em outubro do ano passado, após passagem relâmpago pelo DEM, onde ficou menos de um mês.

À frente da sigla no município, os planos são otimistas. Além da pré-candidatura à Câmara dos Deputados, os projetos são de inchar o partido na região.

"O PMN vai crescer. Onde estivermos coordenando, faremos candidatos. Não tínhamos feito antes por falta de oportunidade", afirmou.

No Grande ABC, a legenda só teve postulante a prefeito em Diadema. O indicado foi o então vereador Ricardo Yoshio, que ficou em terceiro lugar no pleito vencido pelo ex-deputado estadual Mário Reali (PT).

CLIMA ELEITORAL - Para o prefeito Oswaldo Dias, a atitude de Chiquinho é "normal". De acordo com o chefe do Executivo, a postura de seu adversário político é o começo da campanha eleitoral.

"Não digo nada sobre isso. Já está iniciando o processo de campanha eleitoral, isso é normal", ponderou o petista. "Se ele dissesse que o governo estava bom, eu ficaria preocupado", completou.




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