Política Titulo Novo presidente
Edgar comemora nova fase do PT de S.Caetano
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
17/02/2010 | 07:02
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Recém-empossado presidente do PT de São Caetano, o único vereador do partido na cidade, Edgar Nóbrega comemora não só o comando da legenda como também a nova fase pela qual passa a sigla.

Depois do episódio da suposta tentativa de venda de dossiê contra a candidatura estadual tucana em 2006, que culminou na saída de Hamilton Lacerda, então líder petista no município, o partido apresentou instabilidade provocada por intensas desavenças internas.

Agora, porém, o PT de São Caetano inclina para entrar novamente no eixo e formar, de fato, uma oposição forte à administração do prefeito José Auricchio Júnior (PTB).

Edgar Nóbrega recebeu na semana passada a presidência da legenda das mãos de Edison Bernardes, que se esforçou para unir os grupos. Dia 27, na sede da Câmara, na Avenida Goiás, realizará festividade com presença de deputados, prefeitos e lideranças petistas da região e da Capital.

O objetivo é "agregar forças" para promover a reestruturação partidária. "É consenso que temos de ter projeto para a cidade. Antes priorizamos a busca pelo poder interno. Temos de externar nossas ideias. Não somente fechar em nomes, mas rever nossa relação com outros partidos, com as entidades", analisa o presidente. "Temos de definir um caminho para disputar a Prefeitura em 2012", completa.

Edgar exalta a mudança de filosofia, observada na formação da executiva composta por 11 integrantes. Em 2008, houve muita discussão acerca da formatação. Neste ano, a direção foi montada por consenso, sem tumulto.

Para o vereador, o PT de São Caetano tem musculatura no Estado, tanto que levará para o 4º Congresso Nacional da legenda (leia reportagem na página ao lado), de amanhã a sábado, em Brasília, três delegados - são 1.500 no total e existem cidades que não terão representantes, os quais definirão a tática eleitoral, política de alianças, diretrizes para o programa de governo e a indicação da pré-candidatura presidencial.

Mas essa energia não é efetivada em âmbito municipal. "Dizer que a cidade é boa é chover no molhado. É possível apresentar um plano de melhorias para a população. Não fizemos isso nos últimos anos, quando ficamos restritos a disputas internas. Reconhecemos essa falha. A unidade partidária é mais responsável", frisa Edgar.




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