Tem quem não dê a mínima. Mas, a maioria dos brasileiros come chocolate sempre que pode. Nesse sentido, o "poder" tem mais a ver com disponibilidade financeira do que com controle de calorias.

Com consumo per capita de 2,2 kg por ano, o Brasil vem mostrando evolução notável. Em 2010, o total anual médio por pessoa era de 1,65 kg. Não por coincidência, a entrada de 35 milhões de novos brasileiros na classe média aumentou o consumo de chocolate em 33,33%.

"Os resultados de 2012 refletem o aumento da renda da população, com a ascensão da nova classe média que incluiu o chocolate na cesta de produtos", diz Ubiracy Fonseca, vice-presidente de Chocolate da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados).

Firme na posição de terceiro maior produtor do mundo, com crescimento de produção de 3,1% em relação a 2011, o setor produziu 732 mil toneladas e consolida processo de expansão que, entre 2007 e 2012, foi de 30%. Ano passado também houve aumento no consumo aparente do produto, 3,7%, com 717 mil toneladas comercializadas.

Além de proporcionar prazer, o chocolate também tem sua função nutricional por conter cacau em sua formulação. Na verdade, quanto maior o percentual de cacau, melhor. O fruto é uma das maiores fontes de polifenóis, substâncias antioxidantes que inibem processos inflamatórios e previnem o colesterol ruim.