Política Titulo Aprovado
Auricchio concede abono de R$ 210
Orlando Müller
Especial para o Diário
15/12/2009 | 07:45
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Os funcionários públicos de São Caetano receberão, no dia 18, abono de R$ 210 da Prefeitura. A Câmara aprovou projeto de lei do prefeito José Auricchio Júnior (PTB) que estende o benefício aos servidores da administração direta e de autarquias, fundações públicas e demais órgãos da gestão indireta.

São Caetano conta com a USCS (Universidade Municipal de São Caetano), Fundação das Artes, e as fundações municipais Anne Sullivan, da Saúde, Pró-Memória e o DAE (Departamento de Água de Esgoto) que se enquadram na classificação. No entanto, a lei exclui os secretários e os funcionários em cargos de comissão de receber o abono, que beneficiará 4.939 servidores. O valor não será incorporado ao salário do funcionalismo.

Na mesma sessão e com intenção semelhante, a mesa diretora, composta pelos vereadores Gersio Sartori (PTB), Edgar Nóbrega (PT) e Sidnei Bezerra (PSB), criou resolução a fim de conceder o mesmo abono aos funcionários da Câmara.

Para o vereador Gilberto Costa (PP), os funcionários mereciam abono maior. "Santo André e São Bernardo concederam mais aos funcionários e nenhuma das duas cidades tem o mesmo rótulo que São Caetano ostenta. Não têm a mesma disponibilidade de dinheiro. O abono é pequeno para o que São Caetano arrecada", disse Costa. Santo André dará R$ 500 aos funcionários públicos, enquanto São Bernardo, R$ 300.

Costa afirmou ainda que se a Prefeitura tem condições de criar secretarias, também tem dinheiro para dar um abono melhor. O vereador do PP refere-se à Secretaria Especial de Controle Urbano, parte do projeto do chefe do Executivo que ordena os elementos da paisagem urbana. O desejo do vereador do PP era de que fosse dado abono de R$ 350.

O líder do governo na Câmara, Paulo Bottura (PTB), disse que Auricchio concedeu o máximo que podia. "Tenho certeza que foi o limite, se pudessem dar mais, não negariam", afirmou.

Costa também pediu mais dinheiro para os funcionários da Câmara. O presidente da Casa, Gersio Sartori (PTB), disse que fez estudos e o máximo que poderia liberar era R$ 210. "Senão teríamos problemas com a prestação de contas da Casa." O TCE (Tribunal de Contas do Estado) permite que sejam gastos até 70% do orçamento do Legislativo com folha de pagamento. (Supervisão Juliana de Sordi Gattone)




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