Política Titulo PT
Novos presidentes têm o desafio de unificar o PT e garantir sucessão de Lula

Os presidentes dos sete diretórios petistas do Grande ABC
serão eleitos neste domingo por meio de uma eleição direta

Loli Puertas
Do Diário do Grande ABC
22/11/2009 | 07:19
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Os presidentes dos sete diretórios petistas do Grande ABC, que serão eleitos hoje por meio do PED (Processo de Eleição Direta), terão como prioridade as eleições de 2010. A missão é garantir que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja sucedido na Presidência da República por Dilma Rousseff (PT) e conseguir, pela primeira vez, eleger um governador de São Paulo. No entanto, o segundo objetivo ainda depende da escolha do candidato, já que o deputado federal Ciro Gomes (PSB) - aliado de Lula - transferiu o domicílio eleitora do Ceará para São Paulo a pedido do presidente, em outubro.

A eleição, que acontece em todo o País, exige dos filiados a votação para presidentes dos diretórios municipais, estaduais e nacional.

Na região, são 29,2 mil filiados aptos a votar. Neste ano, das sete cidades da região, três fecharam consenso em torno de um nome (Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Santo André), Já em São Bernardo, São Caetano e Diadema o número de candidatos e chapas mostrou que o partido tem resquícios de fragmentação, herdados das eleições municipais de 2008.

Santo André é a cidade mais disputada, com 12 chapas e seis candidatos brigando pela presidência do PT. Para o atual dirigente municipal, Tiago Nogueira, que concorre à reeleição, isso é reflexo da derrota eleitoral de 2008. "É natural que depois de 12 anos na administração (interrompidos no ano passado com a vitória de Aidan Ravin-PTB) e ditando as diretrizes do partido haja esse maior número de candidatos. Essa é a liberdade do PED."

São Bernardo terá três opções, sendo que o atual presidente, Wanderlei Salatiel, candidato à reeleição, é do mesmo seguimento do prefeito Luiz Marinho (PT) e dispõe do apoio de quatro chapas.

Com quatro candidatos e três chapas, São Caetano terá uma disputa "selvagem" na definição do atual presidente, Edson Luiz Bernardes. Para ele, a situação é provocada pelo fato de o PT nunca ter assumido o Poder Executivo municipal. "A disputa dentro do partido viraram regra. Este PED está tranquilo em relação aos outros, pois aconteceram mais conversas."

O PT de Diadema, presidido por Antonio Fidélis, que está no seu segundo mandato, tem quatro candidatos.

Embora a disputa mostre diferenças nos discursos, os atuais presidentes dos diretórios da região têm consenso quanto à tarefa dos que serão eleitos hoje: unificar o partido e mantê-lo forte.




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