Política Titulo Iluminação pública
Representante da Terwan será convocado para falar na terça
Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
03/04/2013 | 07:52
Compartilhar notícia


 

Representante da terceirizada Terwan Engenharia de Eletricidade Indústria e Comércio será convidado a apresentar esclarecimentos na terça-feira no plenário da Câmara de Santo André. Esse foi o entendimento da bancada de oposição, que conseguiu nove assinaturas para protocolar o requerimento. A empresa presta serviços de manutenção da iluminação pública na cidade. Parte dos vereadores avalia que a companhia realiza trabalho de má qualidade no município.

O requerimento de convocação, entretanto, não entrou ontem para votação no Legislativo. Um projeto de criação de conselho municipal da Subprefeitura de Paranapiacaba e Parque Andreense trancou a pauta da ordem do dia, interrompendo os demais itens do cronograma. Sem consenso, por enquanto, o texto do Executivo não teve parecer da comissão de Justiça e Redação. Diante da situação, a proposta oposicionista ingressa para apreciação amanhã na sessão.

O governista José Montoro Filho, o Montorinho (PT), defendeu que a Terwan, como empresa privada, poderá escolher se virá à Câmara para falar sobre o contrato e o serviço. "O único jeito seria sugerir a algum integrante do (primeiro escalão do) governo a acompanhar (a explicação)."

A bancada pretende convocar também para a mesma data um representante da AES Eletropaulo, companhia de distribuição de energia elétrica. Com o convite, a oposição prevê confrontar as informações divergentes sobre a responsabilidade dos pontos de apagão na cidade. "Não queremos que fique aquele famoso jogo de empurra. Temos interesse na acareação. Assim não haverá possibilidade de um culpar o outro pelos problemas", avaliou o vereador Toninho de Jesus (DEM).

A Prefeitura firmou contrato de forma emergencial, em janeiro, com a Terwan, sem a abertura de licitação. O convênio foi feito no valor de R$ 3,98 milhões, durante até seis meses, para executar manutenção corretiva e preventiva do sistema de iluminação. O Paço alegou, à época, que o procedimento foi baseado por conta da inexistência de convênio assinado desde junho, o que provocou 6.000 pontos comprometidos de escuridão.

 

 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;