O vice-prefeito de Diadema, Gilson Menezes, participou ontem à noite da primeira reunião com o diretório do PSB, partido ao qual regressou há menos de 15 dias. Pelo menos no papel e no discurso dos filiados e membros da executiva, os socialistas são oposição ao governo Mário Reali (PT).

"O PSB é uma oposição light", brincou o presidente do diretório, Manoel José da Silva, o Adelson, que na eleição do ano passado saiu como candidato a vice-prefeito na chapa do deputado estadual José Augusto da Silva Ramos (PSDB). Hoje, tem Gilson, aliado do petista Reali, ao seu lado.

No entanto, Adelson concorda que a atual situação não é confortável, inclusive alvo de questionamento da própria militância. "O PSB realmente não pode ficar desse jeito, principalmente com a chegada do companheiro Gilson", disse, referindo-se ao fato de ser ou não oposição à atual administração. A conversa ocorreu ontem à tarde, na Câmara.

À noite, após a reunião com o filiado ilustre, Adelson disse que teria comunicado a Gilson uma decisão do partido. "Dentro de 20 dias, a executiva do PSB se reúne para discutir, definitivamente, o futuro do partido e da cidade, hoje estacionada", alfinetou. Os socialistas aguardam uma conversa com o prefeito para discutir "projetos" para Diadema.

Procurado por telefone ontem, depois da reunião, Gilson não retornou a ligação.