Os talibãs paquistaneses vinculados à rede terrorista Al Qaeda reivindicaram nesta terça-feira o atentado suicida de segunda-feira que matou cinco funcionários da ONU em um prédio da organização em Islamabad.
"O ataque foi executado por nós, reivindicamos a responsabilidade", declarou Azam Tariq, porta-voz do TPP (Movimento dos Talibãs do Paquistão), em uma entrevista por telefone.
O TTP, que alega ser vinculado à Al Qaeda, é o principal responsável pela onda de atentados - a maioria deles suicida - que já matou mais de 2.100 pessoas no Paquistão nos últimos dois anos.
Um homem com uniforme militar executou o atentado suicida na segunda-feira na sede local, muito protegida, do PMA (Programa Mundial de Alimentos) de Islamabad, matando quatro paquistaneses e um iraquiano que trabalhavam para a agência.
A comunidade internacional condenou o atentado contra o PMA, a agência da ONU que administra e distribui a ajuda em alimentos da organização.
"O PMA promove a ação dos Estados Unidos e silencia as matanças e os assassinatos cometidos no Waziristão e em outras zonas", declarou Azam Tariz.
O líder talibã fazia referência aos vários disparos de mísseis por aviões sem piloto americanos, do Exército ou da CIA, contra os talibãs afegãos e paquistaneses e os líderes da Al Qaeda no noroeste do Paquistão.
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