Política Titulo Testemunha
Dilma Rousseff é arrolada em processo que apura Mensalão
Do Congresso em Foco
06/10/2009 | 08:04
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O STF (Supremo Tribunal Federal) convocou mais 29 deputados, quatro senadores e três ministros para deporem no processo judicial sobre o Mensalão, suposta propina paga pelo governo Lula para que parlamentares votassem a favor de projetos de interesse do Planalto.

As comunicações foram expedidas na sexta-feira e incluem a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), pré-candidata à Presidência da República, o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), além de dois ex-presidentes da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

Os depoimentos servem para atender à defesa dos 39 réus no processo, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Os políticos deverão responder pessoalmente ou por escrito, na 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília. As autoridades podem escolher o dia e a hora, mas o prazo concedido pelo relator do caso no STF, ministro Joaquim Barbosa, é até o dia 30.

No início de setembro, o presidente Lula e o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), também foram chamados a depor. Mas, até o último dia 22, Temer ainda não havia manifestado de que forma responderia às questões. O vice-presidente José Alencar já enviou as respostas por escrito à 12ª Vara Federal.

Ao todo, as testemunhas arroladas pelos réus no processo do Mensalão chegam a 150.




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